𝟬𝟬𝟯. 𝓓𝚎𝓥𝚘𝚕𝚝𝚊 𝚊𝚘 𝓛𝚊𝚛, 𝚍𝚎𝓥𝚘𝚕𝚝𝚊 𝚊𝚘 𝓛𝚞𝚡𝚘

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Acordei com os primeiros raios de sol entrando pelas janelas da minha suíte no Empire. O luxo ao meu redor era inegável, mas nem mesmo os lençóis mais caros podiam apagar a exaustão que eu ainda sentia da minha viagem. Estiquei-me preguiçosamente, sentindo cada músculo mais dolorido que o outro.

Logo levantei e fui em direção ao banheiro. O espelho refletia uma versão de mim mesma que mal reconhecia: cabelos despenteados, olhos fundos com olheiras, eu parecia até mais pálida. Suspirei profundamente, decidida a dar um jeito naquilo – 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑎. Abri a torneira e deixei a água quente correr, mergulhando o rosto nas mãos, tentando lavar não só o cansaço, mas também os últimos vestígios da minha antiga vida.

Depois do banho, procurei o secador nas malas, mas percebi que as entradas eram diferentes – 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑖𝑎? Com certeza me senti burra, parecia apenas mais um sinal para me jogar no sofá e não sair nunca mais. Pela primeira vez desde que entrei no banheiro, olhei ao redor e vi uma cesta branca. Fiquei curiosa e abri. Dentro havia alguns itens de higiene como, escova, toalhas de corpo e rosto, uma chapinha e, finalmente, um bendito secador – 𝑒𝑢 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜, 𝐶ℎ𝑢𝑐𝑘 𝐵𝑎𝑠𝑠

Sequei o cabelo e passei maquiagem suficiente para esconder as olheiras e me fazer parecer viva – 𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑔𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑠𝑠𝑜. Escolhi um conjunto cor champanhe, minha cor favorita. Estava determinada a começar bem o dia e, para isso, nada melhor do que um pouco de terapia de compras.

Falar em compras no Upper East Side é como falar de um vestido Versace da nova temporada – 𝑒́ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑢𝑒𝑟𝑟𝑎. Aos quatorze anos, vi Penelope Shafai dar um mata-leão em Kati Farkas por um número dourado de chiffon, e no final, a Blair ficou com ele.

Saí do quarto, minha mente já planejando a rota das melhores lojas. Ao descer para o hall do hotel, avistei Chuck tomando café tranquilamente.

— Bom dia, Cassie — disse ele ao me ver, com um sorriso pequeno sorriso, destoando da n mas eu realmente não estava no humor para longas conversas matinais.

— Bom dia, — respondi rapidamente, pegando algumas torradas da mesa dele. — Desculpe, mas estou com pressa… — tentei disfarçar meu péssimo humor e a falta de vontade de ser educada.

Chuck levantou uma sobrancelha, surpreso. Afinal, eu tinha chegado há apenas um dia. — Aonde você vai com tanta pressa?

— Fazer compras — respondi, mordendo uma das torradas enquanto me dirigia à saída. — Preciso do meu próprio secador!

Ele riu, levantando a xícara em um brinde. — Boa sorte. Tente não gastar tudo desta vez.

Ignorei seu comentário – 𝑒𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑛𝑜𝑣𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑒𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑟𝑎̃𝑜 𝑒𝑚 𝑀𝑎𝑑𝑟𝑖𝑑 – e saí do hotel, decidida a pegar um táxi. Podia ter usado um dos carros da nossa família, mas algo dentro de mim queria provar que eu não precisava de ninguém. Eu era capaz de me virar sozinha.

Levantei a mão e logo um táxi parou ao meu lado. Entrei e dei o endereço da Quinta Avenida ao motorista. Enquanto o carro se movia pelas ruas movimentadas de Manhattan, senti uma excitação crescente dentro de mim. Era uma sensação que eu não sentia há muito tempo, uma mistura de liberdade e expectativa.

Nova York passava pela janela do táxi, e eu me sentia mais viva do que nunca. Estava de volta à minha cidade, à minha vida, ao meu lar, e estava determinada a reconquistar cada pedaço dela. E nada melhor do que começar por mim mesma.

ocês sabem que me adoram💋.

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⏰ Última atualização: Jul 01 ⏰

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