Reféns Do Destino | Ashtray

twelve

Wheezie

—ja terminou? —seiji perguntou me encarando e eu neguei. —vou aproveitar meu tempo fora da cela e vou tratar de um assunto com o ash! —ela disse sorridente e eu apenas concordei. —até mais tarde!

Ela disse e saiu saltitante.

Sera que eles se gostavam?

Mas porque isso estava me incomodando? Mas que merda, wheezie! Isso não é da sua conta, porque esta se sentindo incomodada? Balancei a cabeça com a intenção de afastar esses pensamentos e continuei varrendo o refeitório. Havia mais algumas meninas ao meu redor, mas eu evitava qualquer tipo de contato com elas.

—sozinha, lesley? —escutei uma voz familiar e engoli em seco, me virei e vi mckenzie com Paula e os outros dois garotos que a viviam cercando.

—eu não quero problema, mckenzie! —resmunguei e a mesma deu um riso anasalado, me fazendo estremecer.

—achou mesmo que eu não iria dar o troco? Qualé...—passou a língua pelos dentes. —eu so te dei uns 'diazinhos' de descanso, mas o seu tempo ja acabou.

—qual o seu problema! Achei que tudo ja estivesse resolvido, me deixe em paz. —cruzei os braços e ergui a cabeça, mesmo ainda estando com raiva.

—esta muito corajosinha 'pro meu gosto, wheezie. —sorriu de canto. —ashtray anda te dando aulas? —perguntou de uma forma debochada e eu bufei.

—so me deixa em paz, mckenzie!

—deixa ela, mckenzie. —uma voz com um sotaque espanhol ecoou no ambiente, e eu logo reconheci.

Me esquivei um pouco para o lado e vi o tal de simon atrás de mckenzie com as mãos no bolso, se aproximando.

—esta cheia de protetores agora, porra!? —rangeu entre dentes.

Simon ficou do meu lado e fuzilou a garota com os olhos.

—sai daqui, mierda. Ja arranjou problemas demais com essa garota. —disse se referindo a mim.

—você nem se quer conhece essa filha da puta direito, simon! —rebateu, ainda me encarando como se quisesse me matar.

— da o fora, mierda.

Logo seus dois capangas se afastaram dela de uma vez e vieram em nossa direção, mas simon nem se quer recuou, diferente de mim.

— luke, john, deixem isso 'pra ela. —ela disse, fazendo os mesmos pararem no lugar.

— vai deixar essa mexicano desgraçado te insultar assim? —um deles resmungou.

—eu resolvo isso depois. —fez um sinal para eles com a cabeça e os dois caminharam até a ela feito dois cachorros.

Os mesmos se afastaram, me deixando sozinha com simon.

—obrigada. —agradeci. —mas agora ela vai pegar no seu pé também.

—nada com oque eu não consiga lidar, chica.

—porque me ajudou? —questionei, desconfiada. —a gente mal se conhece.

—sei lá. So quero ser seu amigo. —sorriu de canto.

—e porque isso não me convence?

—você é muito desconfiada, gatita. As minhas intenções são as melhores do mundo, prometo. —jogou as mãos 'pra trás como forma de redenção.

—olha, obrigada de qualquer jeito. Agora eu preciso terminar meu serviço.

—se você prefere. —o mesmo se aproximou e deu um beijo em minha bochecha, e eu o encarei meio chocada. —a gente se tromba, hermosa.