𝐎𝐍𝐄.

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𝐌𝐀𝐘𝐀

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𝐌𝐀𝐘𝐀.

A viagem para a nova cidade durava uns setenta mil anos. Ou pelo menos era como Maya sentia. Seu irmão mais velho, Carter, dirigia mais rápido que um carro de fórmula um, aproveitando o fato de seus pais estarem dormindo profundamente ao lado da irmã.

Maya passa uma mecha ondulada para trás da orelha, perdendo o olhar na linda vista fora da janela totalmente aberta. Cabelos ao vento e uma brisa suave, era tudo do que a garota precisava.

— Ansiosa para a escola nova Maya? — Carter questiona, afim de puxar assunto com a irmã mais nova. Ela não havia dito uma palavra a pelo menos duas horas.

— Um pouco. — passou as mãos nas coxas.

O olhar de seu irmão encontra o seu pelo retrovisor.

— É o novo time de Hóquei não é? — Ele questiona, ou afirma, a garota realmente não fazia ideia. — Não precisa de tanto, são apenas garotas jogando um esporte que você domina tão bem quanto elas.

Ele tentava confortar a irmã, mas as palavras apenas embaralhavam em sua mente, formando um grande nada. Ela estava ansiosa, e apenas o fato de pensar que no dia seguinte teria sua primeira partida experimental em um time renomado fazia seu estômago embrulhar, as mãos suarem e o coração bater mais forte.

— Apenas garotas? Carter, são as jogadoras do falcão de fogo, um time extremamente respeitado! — Gesticulava com as mãos, queria que o garoto entendesse a importância daquilo. — E eu sou a novata, se não for perfeita, é fora.

Estava sendo extremista, e sabia disso. Mas quanto mais o irmão acelerava e o carro voava pela estrada fazendo um vento forte bater contra o seu rosto, mais seu coração pulsava forte.

— E você será! Qual é, você era literalmente a melhor jogadora da nossa cidade, não é um bando de garotinhas com um taco que vão te amedrontar!

A garota soltou uma risada, revirando os olhos e voltando a olhar o céu em um misto de cores azul-escuro, rosa, roxo e laranja deixando o carro em completo silêncio novamente.

A cidade que moravam era pequena, ela tinha um pequeno grupo de Hóquei com suas amigas, e era realmente a melhor jogadora. Mas era difícil comparar quando havia jogado contra times realmente bons no máximo quatro vezes em sua vida.

A última jogada que a garota realmente se sentiu profissional havia sido três meses atrás. Um campeonato próximo a sua cidade, onde a garota jogara contra um outro time local. Quatro gols, praticamente carregara o seu time nas costas, foi assim que ganhou o seu primeiro troféu.

Por sorte, destino ou conhecidencia, a treinadora de simplesmente um dos times jovens mais famosos que conhecia observava o jogo atentamente, em busca do que em breve seria o seu troféu.

A conversa entre ela a ondulada e os seus pais durou pouco menos de dez minutos, um convite com uma única oportunidade.

Três meses depois, nas férias de Dezembro, a garota passaria uma temporada com o time, um mês completo. Em uma espécie de acampamento, elas poderiam voltar para casa apenas aos finais de semana, e ao final do treinamento, Maya e mais duas garotas que competiriam com ela fariam um último teste, quem passasse, entraria oficialmente no time.

𝐄𝐍𝐃𝐆𝐀𝐌𝐄↝𝑹𝒊𝒍𝒆𝒚 𝑨𝒏𝒅𝒆𝒓𝒔𝒆𝒏ꨄ︎Onde histórias criam vida. Descubra agora