Notas Iniciais:
Oiê!
Voltei com capítulo novinho pra vocês, e bem rápido dessa vez!
Não vou enrolar aqui...
Bjs e boa leitura ^^
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Os dias se passavam lentamente, principalmente para Chika, que mal tinha o que fazer.
Ele lia bastante, usava a piscina quando o clima colaborava, conversava com Chai e até tentava fazer amizade com alguns empregados – sem muito sucesso nesse último tópico. Contudo, mesmo tentando ocupar a mente com o máximo de coisas que podia, infelizmente acabava a maior parte do tempo em seu quarto, pensando demais para qualquer pessoa saudável.
E, como diz o ditado: cabeça vazia é oficina do diabo.
Mesmo tentando de tudo para não pensar na sua situação e em tudo o que o fizera chegar até ali, era impossível não se deixar levar pela culpa.
Culpa, sim. Chika se culpava por deixar que Long entrasse em sua vida, que a controlasse como queria e, também por não ter tido forças para mandá-lo embora quando percebeu que estava em um relacionamento tóxico.
Porque ele sabia que estava.
Chika entendia que apanhar não era o certo. Que ser xingado não deveria fazer parte de sua rotina. Que ser impedido de ver seus amigos e familiares não fazia bem.
Ele sabia que tudo o que Long falava sobre ele deveria ser levado como ofensa e ser motivo para sair daquele relacionamento, mas ele apenas internalizava. Para piorar ele passara a acreditar em tudo que ouvia, principalmente sobre sua aparência.
Chika não era magro e nem tinha o físico de quem vai à academia. Ele era alto, mas as curvas em seus quadris e coxas o deixavam sempre inseguro, e Long fazia questão de cutucar a ferida, o chamando de gordo ou dizendo que ele tinha um corpo esquisito e nada atraente. Que dormir com ele era um favor que fazia, e que se ele procurasse outras pessoas, Chika seria o único culpado.
E, claro, Long fazia questão de dizer que era o único que poderia querer alguém como Chika, e que se o deixasse, ele acabaria sozinho por não ser bom o suficiente.
Sabia que o certo seria deixá-lo. Que seus amigos (em especial Fiat) o colocavam para cima e sempre diziam que ele era lindo, mas Long o manipulava. Fazia questão de acessar cada uma das inseguranças de Chika e fazê-lo acreditar que ele era o melhor que podia ter.
Olhando para o teto do quarto, Chika se perguntava quantas oportunidades tivera para deixar Long e, mesmo assim, voltara atrás. Se o tivesse feito em alguma delas, talvez não estivesse ali.
Nas noites em que sua mente o traía e ele pensava demais, dificilmente descia para jantar com Pakin. Fingia dormir quando batiam em sua porta e, na manhã seguinte dizia apenas que tinha pegado no sono enquanto lia algum livro.
Sabia que Pakin não acreditava em suas palavras. Os olhos dele diziam isso claramente, porque era o mesmo olhar que recebia quando suas farpas diárias se voltavam para o assunto que os levara a conviver.
Pakin não acreditava que não tinha qualquer relacionamento com Long, assim como não acreditava em suas desculpas furadas para esconder o rosto inchado e vermelho pelo choro incontido que ele jurava que tinha deixado para trás.
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Mafia's Love
FanficChika estava tentando voltar à sua vida normal depois de um relacionamento desastroso e tóxico. O que ele não esperava era que seu ex tinha colocado seu nome em um jogo perigoso da máfia, e que ele teria trabalho para provar ao chefe dele que não t...