Rumos inesperados

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Ooi, meus amores! Aqui está o segundo capítulo, espero que tenham uma boa leitura e até as notas finais 💜

Capa por: ggukluvii Betado por: Cevemo

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No vasto oceano, onde o horizonte se estendia até as bordas do mundo, as ondas agitavam-se furiosamente ao ritmo impiedoso do vento. O pôr do sol, um espetáculo dourado que desafiava a própria descrição, lançava seus raios ardentes sobre as águas revoltas, criando um contraste deslumbrante entre luz e sombra. O aroma salgado do mar impregnava o ar, enquanto os sons poderosos das ondas quebrando contra o casco do navio ecoavam como um mantra incessante.

Enquanto a tripulação executava suas tarefas habituais com determinação, as horas se desenrolavam como fios de um novelo, rapidamente se transformando em dias. Com a chegada da noite, a escuridão envolveu o navio em seu manto negro, e até mesmo a fraca luz do luar lutava para penetrar as sombras densas que se estendiam além do horizonte.

O som dos ventos uivantes e o rugido distante do mar agitado anunciavam a tempestade iminente, enquanto o barulho da chuva começava a ecoar no convés, misturando-se ao som das ondas que se agitavam violentamente.

O capitão Kim permanecia em sua cabine, uma figura solitária no meio do turbilhão de emoções que agitava seu ser.

Taehyung não era apenas um simples capitão navegando pelos mares imprevisíveis; ele era o herdeiro de um legado manchado pelo sangue e pela ganância desenfreada de seu pai, um homem cujo nome ecoava mais temor que respeito. Enquanto os marinheiros à fora sussurravam histórias sobre o passado sombrio dos Kim, Taehyung se esforçava para trilhar um caminho diferente, um caminho de comércio e cooperação, em vez de saques e conflitos.

Kim, desde que assumiu o comando, se viu navegando em águas conturbadas, equilibrando-se habilmente entre os interesses conflitantes dos piratas e dos comerciantes. Evitar encrencas tornou-se seu mantra, uma tentativa desesperada de escapar do destino trágico que havia consumido seu pai. Mas, apesar de seus esforços, ele não podia ignorar o fato de que o sangue dele corria em suas veias, uma lembrança constante de um legado que ele não pedira, mas que agora carregava como uma corrente ao redor do pescoço.

Inclinado sobre a mesa de navegação dentro da sua cabine, Taehyung brincava com uma moeda de ouro entre os dedos da mão direita, sua mente trabalhando em ritmo frenético para decifrar os enigmas do destino. Seus olhos, normalmente brilhantes com determinação e confiança, agora refletiam uma certa preocupação, uma tensão que não podia ser ignorada. Era como se o próprio mar estivesse sussurrando segredos sombrios em seus ouvidos.

Uma sensação estranha de inquietação havia começado a assolá-lo, um pressentimento sinistro que se agarrava a ele como uma sombra implacável. Talvez fosse apenas a tempestade que rugia lá fora, alimentando seus medos com sua fúria descontrolada. Mas, no fundo da sua alma, ele sabia que havia algo a mais.

A maldita inquietação.

Tudo tinha começado com um encontro repentino e desagradável, dias atrás, quando atracaram em Eimross.

Naquele dia, Taehyung encontrou-se frente a frente com o próprio pirata Junwoo, que ainda tinha a posse da sua tão sonhada joia. Enquanto a tripulação descansava, comia e saciava a sede antes de zarpar para Uyamont, Taehyung se viu surpreso ao avistar o pirata ali, na taberna. Esperava encontrá-lo apenas alguns dias depois, quando finalmente ocorreria a troca de interesses entre o objeto solicitado e a joia preciosa.

— Ora, ora, capitão Kim — Jungwoo falou ao se dar conta da presença de Taehyung na taberna, sentado em um dos bancos enquanto bebia algo forte. — Já está com o que eu pedi?

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⏰ Última atualização: Jul 01 ⏰

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A joia do capitão KimOnde histórias criam vida. Descubra agora