História Fictícia.
"Eu não poderia jamais interferir no tempo, o tempo é algo crucial para a roda da vida, mais assim que meus olhos avistaram sua áurea eu me perdi... me vi rendido a ela, mas não deveria, e mesmo proibido interferi no equilíbrio d...
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-Guardião? Isso... não existe...
Não posso acreditar isso não é real, é um sonho estou presa em um sonho muito realista só isso. É, eu já ouvi falar sobre a tal paralisia do sonho ou algo assim, talvez eu bati a cabeça e esteja em coma?
O meu Deus eu tô em coma! Eu caí no Studio? Minha vozinha, minha nona deve estar desesperada
Começo a soar frio, minha respiração acelerada meu coração disparado...
céus estou tendo uma crise de pânico dormindo? Os aparelhos devem estar soando feito loucos agora.
— Meli? - ele me chama mais sua voz parece longe agora só consigo ouvir o som da minha respiração.— Meli...
— Você era pra estar velho.... Estou dormindo.... Céus!! Não consigo respirar.
Tento puxar fôlego mais não consigo, estou em coma eu vou morrer!
— Calma Meli, olha pra mim - ele segura meu rosto em suas mãos me fazendo olhar os olhos cinzas os lindos olhos cinzas que sempre desenhei— calma respira de vagar, tá tudo bem...
Então ele me acomoda em seus braços e sinto carinhos sendo feitos em minhas costas e esse contato esse abraço apertado aos poucos vai surgindo efeito e minha respiração vai se acalmando.
— Isso tá tudo bem, eu tô aqui...minha luz....
— Como? Como isso é possível? Você...?
Me afasto um pouco do seu corpo e toco com minhas mãos trêmulas seu belo rosto, o rosto do homem que desde meus 16 anos habita em meus pensamentos, a fonte de toda a minha inspiração, agora aqui na minha frente e consigo trocá-lo.
— Eu não tenho as respostas certas agora, nesse momento eu só desejo fica aqui...- ele fecha os olhos e suspira profundamente— Sentindo seu toque...- então abre suas esferas lindas e me olha intensamente— O que sempre desejei...
— Eu... não entendo, apertei aquele controle e então acordei, apareci aqui...
— Controle? - suas sobrancelhas se unem em questionamento.
—Esse
Pego o controle que estava preso na faixa do meu vestido e mostro a ele, seus olhos se abrem e olha assustado para o objeto pegando da minha mão
— Onde conseguiu isso?- se afasta um pouco e começa a mexer em algo no controle
— De uma moça que estava ferida no...
—Nanfin? Ela está bem?- vejo uma preocupação por ela e isso confesso me incomodou um pouco.
— Eu sinto muito...quando eu a encontrei no banheiro ela estava ferida e já havia perdido muito sangue... sinto muito
Seu semblante fica triste e o olhar distante, pelo o visto ela era alguém de fato muito importante pra ele
— Ela era uma de nós, morreu protegendo você, cumpriu o destino
