CAPÍTULO 2

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A caminho de casa, eu tento não pensar em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido de pior

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A caminho de casa, eu tento não pensar em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido de pior. A lembrança da garota de olhos verdes assustados, se escondendo atrás do padre, passa pela minha mente e eu balanço a cabeça para afastar a imagem.

— Vocês vão passar um tempo com Ivan. — Eu digo, do banco de trás do carro. — Obviamente vocês precisam aprender o que é uma ameaça de verdade.

Ivan é um dos membros da organização e ele é o principal responsável pelo treinamento dos membros do grupo, ele basicamente é um psicopata desgraçado que gosta de lutar com facas e treinar com ele é um risco a vida. Ele já quase me matou algumas vezes e boa parte das minhas cicatrizes são graças a ele.

— Sim, senhor. — Os dois respondem, quase em uníssono.

Talvez eu também deva ter uma sessão de treinamento com Ivan, porque o que aconteceu também foi culpa minha. Estava tão distraído com a porcaria da bendala e a dor maldita na minha perna que parece ter se tornado algo constante, que estava distraído.

A garota se aproximou de repente e Dimitri gritou para que se afastasse duas vezes, mas ela parecia completamente alheia à situação. Foi quando percebi que ela deveria ser surda.

Posicionei-me para a defender, mas no final acho que a garota não precisava da minha proteção. Ela não tinha muito o que fazer para se proteger e estava muito assustada, porém o seu instinto de sobrevivência estava afiado.

O padre disse que a garota é sua fisioterapeuta e confirmou que ela é uma pessoa surda. Nunca havia visto o padre expressar nenhum tipo de sentimento negativo, mas hoje ele parecia irado em benefício da garota e não posso culpá-lo, enquanto penso no que poderia ter acontecido.

Os homens sabem que nunca devem sacar suas armas na rua, ainda mais em frente a uma igreja. Contudo, desde que fui alvejado, eles estão mais atentos e preocupados e também não posso culpá-los por isso, mas eu prefiro morrer do que arriscar ver uma mulher inocente ser morta no meu lugar.

— Nós chegamos, senhor.

Um dos guardas avança para abrir a porta do carro para mim e deixo o veículo, caminhando até o prédio onde há o consultório médico. O especialista é um médico russo de confiança e vem cuidando do meu machucado, seria muito complicado receber o tratamento em um hospital convencional, pois a lesão foi causada por um tiro.

Quando um mafioso amaOnde histórias criam vida. Descubra agora