CAPÍTULO 12

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As minhas últimas semanas foram marcadas por um tratamento rigoroso

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As minhas últimas semanas foram marcadas por um tratamento rigoroso. Sob os cuidados de Angelina, além das sessões diárias de fisioterapia e acupuntura, tenho realizado massagens terapêuticas e exercícios específicos, seguindo à risca todas as suas recomendações, assim vinte dias se passaram.

A minha perna melhorou de forma considerável e a dor, que era quase constante, se tornou apenas um fantasma quando faço movimentos mais intensos. Ainda uso a bengala, mas já posso pisar no chão sem sentir que estou levando uma facada na coxa sempre que o meu pé encosta contra alguma superfície.

Honestamente não foi fácil, eu sou um homem ativo fisicamente, mas a fisioterapia não é brincadeira. O esforço físico necessário foi surpreendente e muitas vezes me senti patético quando um movimento muito simples, como flexionar a perna, me fazia suar.

Apesar disso, Angelina nunca me olhou como se eu fosse um homem fraco, pelo contrário, ela age como se eu estivesse fazendo algo incrível. Muitas vezes, ela parece com uma líder de torcida e não sei se teria conseguido ter uma recuperação tão rápida se não fosse por ela.

Ainda falta um mês, antes de poder me considerar recuperado. Mas sei que já percorri metade do caminho.

— Mais três vezes.

Na academia, estou deitado de lado sobre o tapete com um elástico de resistência em volta dos tornozelos. Faço o movimento de levantar e baixar a perna lesionada o máximo que posso. Angelina está de joelhos na minha frente e, com as duas mãos, apoia o meu tornozelo, ajudando-me com o movimento lenta e deliberadamente.

— Você vai ficar livre de mim por uma semana, portanto temos que fazer valer a pena. — Há um sorriso no seu rosto, conforme eu levanto a perna esquerda mais três vezes. — Ótimo.

Ela se afasta e eu deito de costas sobre o tapete, assistindo-a a retirar o elástico dos meus tornozelos com cuidado, antes de se sentar no tapete próximo a mim.

— Você quer um pouco de água? — Ela pergunta.

Eu quero dizer não, mas o meu peito sobe e desce depois do esforço dos exercícios e aceno com a cabeça, me sentindo um pouco patético ao assisti-la levantar e caminhar até o refrigerador no canto da sala. Observo quando ela pega uma garrafa e uma lata de Coca-Cola zero e retorna até o tapete, é quando eu puxo o corpo para cima e me sento no tapete, aceitando a garrafa que Angelina me entrega e tomando um longo gole da bebida gelada.

Quando um mafioso amaOnde histórias criam vida. Descubra agora