Capítulo II

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PORTO REAL 105 d.C
"Como dizem 'quando um Targeryen
nasce os Deuses jogam uma moeda'"
- Cercye Lenyster

Rhaenyra agonizava  de dor, naquele momento a princesa só queria  tirar aquele bebê de dentro dela

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Rhaenyra agonizava  de dor, naquele momento a princesa só queria  tirar aquele bebê de dentro dela. A cada segundo que passava ela amaldiçoava mais, tanto a criança quanto as cervas que estavam ali.

Ela observava as parteiras  pronta para servirem seu bebê assim que ele viesse ao mundo, e sentia medo por isso.  

Ela via pena nos olhos das suas fiéis cervas, o que a fazia temer mais inda. 

A única coisa que passava pela mente de Rhaenyra era a morte de sua mãe. A princesa temia  ser mais uma princesa morta em nome de um herdeiro. A loira não deixou que ninguém se aproximasse além de sua jovem dama de companhia, Jane Wolfgang, que por mais que jovem era sabia e uma da mais belas da quela sala, a amiga que Nyra pediu ao Deuses.

Entre tanto, Rhaenyra nunca havia se sentido tão só e tão desamparada, ela se perguntava onde estava Daemom, e todas as suas cartas de amor. Eram todas mentira?

A princesa naquele momento sentia um profundo ódio pelo príncipe, por não estar ao seu lado, por Tela abandonado, por ter tido filhas com Laena sem ao menos se preocupar com Rhaenyra após se deitar com ela.
Ela se sentia usada... e tola.

Rhaenyra soltou um grito estridente e do lado de fora do castelo se ouvia Syrax fazer o mesmo, ato que estremeceu todos presentes, fazendo os mestres de dragão se apavorarem.
Poucos falavam o quão forte era  a ligação entre a dragão e sua montadora.

Rhaenyra mimada e amava Syrax como uma filha, ela era sua melhor amiga.

Uma hora depois de muito sofrimentos e dores agoniantes , a princesa herdeira pode ouvir um choro, um choro doce.
Era seu bebê.

Os olhos de Rhanyra se encheram de lágrimas e seu coração se aqueceu, seu colo anceava pelo corpo de seu filho e suas braços esticados imploravam para que uma das parteiras  lhe entregasse a criança.

E assim foi feito.

- É uma menina Vossa Graça -  afirma a parteiras entregando o pequeno e frágil corpo a princesa, que agora admirava aquele lindo e pequeno rosto com os olhos brilhando.
Por aquele minuto, Rhaenyra se viu livre de qualquer ódio.
Ela só sentia amor.
Um amor tão forte que doia.
Ela  encarava o amor.
O amor pelo qual ela morreria.

-Aemma. - A princesa afirmou em um suspiro dando um enorme sorriso para seu bebê que olhando no fundo dos olhos da mãe retribui.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora