Capítulo III

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PORTO REAL 120 d.C

"Andando pelas ruas da cidade
É

por engano ou vaidade?
Eu me sinto tão sozinho numa sexta à noite"
-Born To Die -Lanna Del Rey


Caminhando pelo enorme e mal iluminado castelo devido a escuridão noturna que cobria o mesmo, ouço um grito de minha mãe, vindo de um dos cômodos do grande corredor em que eu caminhava lentamente

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Caminhando pelo enorme e mal iluminado castelo devido a escuridão noturna que cobria o mesmo, ouço um grito de minha mãe, vindo de um dos cômodos do grande corredor em que eu caminhava lentamente.

Como um instinto corro em sua direção e não demora muito para  chegar até a ela. Quando atravesso as duas enormes portas me deparo com um enorme caos.

O rei ou pelo menos o que restava dele,  observava a lardeia calmamente.
Eu amo o meu avô, mas não cerei tola e burra ao ponto de negar a mim mesma seu estado de quase morte.

No canto da sala observo Daemon apoiado na parede com a mão no cabo de sua espada, como de costume, e ao seu lado estavam suas belas gêmeas. Já do outro lado está Sor Criston ao lado de Otto com ao todo dez guardas a sua costa.

Atrás de meu avô me deparo com minha mãe agarrada em meus irmãos enquanto encarava Aemond sentado de costas, ensanguentado.

Um ponto de interrogação se forma em minha face.
O que aconteceu aqui?

Corro até minha mãe e irmãos e passando a mão sobre seu ombro pergunto calmamente

-O que ouve Vossa Graça? - Des de muito cedo fui criada para ser rainha.
Me dirigir como uma rainha, me portar como uma rainha,  observar e tomar decisões como uma rainha. Afinal, sou  filha de minha mãe.

Porem esse privilégio não me livrava do fato de ser uma mulher, não me livrava das sobras que me assombravam em meus sonhos nem das marcas deixadas por elas.

Minha mãe apenas me encarou com um sorriso, na falha tentativa de me confortar ou saciar minha curiosidade.

-Aemma, minha querida - O rei vem em minha direção apoiando as mãos em meus ombros e lhe dou um sorriso meigo.
-A cada dia que passa não sei com quem se parece mais, sua mãe, ou sua avó.
Diz ele depositando um beijo em minha testa, fazendo Alicent me olhar com fervura.

- Seu filho sangra após perder o olho, e só o que faz é lembrar de sua falecida esposa, Majestade ? - A morena contesta em gritos de ódio fazendo o rei a encarar e voltar seu olhar para mim, logo se abaixando na direção de meu irmão mais novo, Luke.

O que esse pirralho aprontou?

-Sabe que não pede mentir para seu rei, não sabe, criança? - Nosso avô contesta o menino seriamente, que logo balança a cabeça em concordância.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora