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|• Desesperada, em meio a dor que a inutilidade da minha própria brevidade me traz, eu procuro qualquer coisa que não me negue a eternidade, me tornando assim; Dependente de um céu, que para sempre lá iria ficar. Meu único conforto, até eu pensar: O céu é mesmo assim tão eterno? Ele inteiro, sim, mas suas cores não. O céu azul não vai ficar para sempre, e eu não deveria cobrá-lo, não. Há dias em que eu estou azul, e é tão azul que eu me permito pensar que assim para sempre ficarei, até que o dia recomeça e eu vejo a cor azul se esvaindo pelo ralo, tão rápido como quando entrou.

∆× Para saber mais sobre o poema, visite o capítulo "EXPLICAÇÕES"

Solidão E Outras Coisas Que Eu Guardei Para Mim Onde histórias criam vida. Descubra agora