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Um poema sobre ganância

Quando vejo você
Me sobes uma ânsia
Que me faz tremer
Ó doce ganância
Quero te ter
Encher-te de esperança
Só para arranca-la
Em minha doce vingança
E colocá-la
Na minha poupança
Isso se chama
Ó doce arrogância
Vou te escrever
Te propor uma dança
Te presentear
Enfiar uma lança
No teu coração
Sem complicação
Ó, é tão doce tua submissão
Irei fazer-lhe uma doce canção
Para curar-lhe as feridas então
E de novo
Novamente
Confesse, estou sempre na sua mente
Querida, não minta, eu sei que você sente
Na inconsciência você é consciente
Seguindo a ciência, você é depende
Segundo minha vida, criei uma semente
"Sou dona de mim, independente"
Sua boca nem treme quando você mente.

Querida, eu quero o seu amor
Eu quero seus dramas
Eu quero seu fervor
Eu quero sua cama
Eu quero seu sabor
Eu quero sua fama
Eu quero essa sua deliciosa Chama
Eu quero seus vícios
Eu quero seu clamor
Eu quero sua clemência
O seu calor. "

Eu adoro
Essa sua velada rendição
Que você chama de doce paixão
Como é mentirosa sua percepção
Querida me implore, pelo meu perdão
Ajoelhada com tanta frustração
Clamando misericórdia
Você fica um tesão

Eu adoro
Como você não usa sua arma
Eu me importo
Não consegue ver como me desarma?
Eu suporto
Na minha vida já basta o meu Karma

Se a minha ganância for o meu caixão
Com folhas de ouro o-forre para mim
Posso afirmar com convicção
Querida, o inferno já vai ser meu fim

Você fica surpresa com a minha gentileza?
Vou-lhe falar com toda destreza
Ó minha doce Serafim
Lúcifer já foi um Querubim

Eu gosto de brincar, de trocar de papéis
Mesmo se eles forem infiéis
Olhe tudo que pinto com meus pincéis
A arte de transformar os bons em cruéis
Veja em volta tudo que vivencio
Vou latir para você, ser seu animalzinho
Na frente de todos, por você eu me humilho
Mas no bolso, trago sua coleira comigo
Querida você achou que eu fosse o seu amigo?
Eu vou fazer todos sangrarem comigo
Dane-se se você não tem haver com isso

Vou lhe enviar
A dopamina que faltar
Seu ego inflar
Suas condutas respeitar
E sua cabeça arrancar
Depois colocar na minha coleção dourada
De garotas ousadas
Que eu consegui usar



Vou lhe enviar A dopamina que faltarSeu ego inflar Suas condutas respeitar E sua cabeça arrancar Depois colocar na minha coleção dourada De garotas ousadasQue eu consegui usar

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∆× Para saber mais sobre o poema, visite o capítulo "EXPLICAÇÕES"

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