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Angelina Clarke

Eu brincava com meus polegares enquanto observava o carro do meu pai estacionar na rua ao lado da estação King's Cross. Embora eu tivesse pintado minhas unhas na noite passada, elas já estavam começando a descascar.

Hoje era o dia que eu iria pra hogwarts. Nos últimos 5 anos frequentei a Academia de Magia de Beauxbatons, na França. Minha mãe tinha estudado lá e me forçou a ir. Eu odiava aquele lugar, as meninas zombavam de mim só porque eu não era fluente em francês.

Minha mãe morreu em maio, ela foi assasinada por Comensais da Morte por ser nascida de uma família trouxa. Embora não tivéssemos o melhor relacionamento, eu ainda sentia falta dela todos os dias. Toda vez que eu pensava nela, meu coração doía de culpas Eu queria ser mais próxima dela enquanto ela estava viva, antes dela ser assasinada, eu não apoiava Valdemort e seus Comensais, é claro. Mas agora eu os ressentia. Eu queria que eles pagassem pelo o que fizeram com ela.

— Chegamos, querida — Meu pai disse — Já já eu tenho uma reunião importante, então, posso te deixar aqui?

— Tudo bem, pai — Eu assenti

— Eu te amo, você sabe disso, certo? — Ele me deu um beijo na testa — Tenha um bom ano, e prometa que vai me escrever!

— Eu prometo, eu te amo pai — eu sorri

— Certifique-se de entrar em qualquer outra casa além da Sonserina! — Ele exclamou. Ele tinha ido pra Hogwarts quando era mais novo, e tinha sido um Grifinório.

— Claro que não vou pra Sonserina, pai! Você realmente acha isso tão baixo de mim? — Revirei os olhos

Ele riu enquanto eu abria a porta e saia do carro. O vento me atingiu no rosto como uma faca. Eu estremeci enquanto fechava porta atrás de mim. Andei até a parte de trás do carro abri o porta-malas, e peguei minhas malas, que estava cheio de todas as coisas que eu precisava para a escola.

Arrastei minhas coisas para a estação do trem. Era bem pesado, já que eu não tinha comprado apenas os livros do curso obrigatório, mas também alguns outros que pareciam interessantes. Eu sempre amei ler, quando eu estava sendo ridicularizada em Beauxbatons, ler livros era como escapar de uma dura realidade por um curto período.

Olhei la da os números da plataforma. 8, 9, 10... mas não havia 9 ¾ como meu pai havia dito. Olhei em volta, tinha que haver outros bruxos tentando chegar ao trem, certo?

Meus olhos pousaram em uma família vindo em minha direção. Uma mãe, um pai e um filho que parecia ter mais ou menos a minha idade. O pai tinha cabelos loiros longos e claros e um sorriso maligno no rosto, o filho se parecia com o pai, só tinha cabelos mais curtos. A mãe tinha cabelo de dois tons. O exterior era preto e o interior era loiro. Ela tinha olhos gentis, mas tinha um olhar que gritava, eu sou melhor que você. Eles estavam todos vestidos estranhamente, usando longas roupas. Eles tinham que ser bruxos

— O trem sai em dez minutos. — Disse a mulher — É melhor nos apressarmos

Dez minutos? Meu trem parte em 10 minutos! Eles eram definitivamente bruxos.

— Com licença? — Eu gritei e todos se viraram pra mim. O homem estava olhando pra mim como se eu fosse idiota

— O que você quer? — Ele perguntou lentamente

𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐨 𝐨́𝐝𝐢𝐨 - 𝖣𝗋𝖺𝖼𝗈 𝖬𝖺𝗅𝖿𝗈𝗒 Onde histórias criam vida. Descubra agora