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— PORRA

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— PORRA... — RESMUNGUEI pegando uma garrafa qualquer de bebida no balcão e comecei a caminhar em direção a sala de Silco, sem muita vontade ou energia — Aquela merda de encontro me desgastou pra cacete! — dei um gole naquele líquido transparente, sentindo minha garganta queimar após engoli-lo.

Eu nunca teria esperado encontrar Vi andando pelas ruas de Zaun, ainda mais nesses tempos atuais, onde o tráfico de Cintila está mais constante.

Quando iria bater na porta, ela se abriu, revelando um homem de cabelos castanhos e barba por fazer. Me lembro de ter visto seu rosto de relance enquanto andava por Piltover, além de que ele vestia o uniforme de um Defensor. O mesmo me encarou por alguns instantes antes de eu tossir falsamente.

— Perdeu o cu na minha cara? — ele piscou, balançando a cabeça, negando — Então me deixa passar! — ele o faz, atordoado.

Suspirei, arrumando minha postura.

Não posso agir feito uma adolescente, sou uma adulta, devo ser mais séria!

Tenha compostura, [Nome]!

— Estou aqui — fechei a porta atrás de mim, olhando fixamente para o homem sentado na cadeira. Logo, olhei para cima, vendo Jinx sentada sobre uma tábua de madeira, com um olhar abalado.

Eu havia chegado junto dela, mas, fiquei no bar por mais um tempo, conversando com Pierro e algumas pessoas, tentando distrair minha mente. Óbvio, não deu muito certo, mas, valeu a tentativa.

— Eu continuo vendo eles... Aquele dia...

Silco se levantou de sua cadeira, encarando a azulada fixamente.

— O medo assombra todos nós, criança.

O clima na sala estava tenso, como se, caso um fósforo fosse acendido, todo o bar iria pra as alturas. Desconfortável, cocei minha garganta, segurando a garrafa de bebida fortemente em minha mão. Senti o olhar dos dois sobre mim.

— O.k mas, o que vamos fazer agora? — fiz um breve movimento com os ombros, levando a garrafa até meus lábios.

— Iremos sair — disse o homem a minha frente, apenas cemisserei os olhos — Tenho algo importante a ensinar para Jinx, irá conosco? — dei de ombros, fazendo uma careta ao sentir a queimação na garganta.

— Acho que eu vou ficar por aqui dessa vez, minha mente tá cheia — coloquei minha mão livre na nuca, coçando o local — Não tô afim de ir muito longe, perdão — o homem em minha frente negou com a cabeça, dando alguns passos em minha direção, contornando sua mesa e parando em minha frente. Silco colocou uma de suas mãos em minha bochecha, segurando meu rosto.

— Não se preocupe, não vamos demorar — subiu-a até o topo de minha cabeça, onde deixou dois tapinhas suaves — Descanse a mente, faça algo legal ou, simplesmente, vá dormir.

𝐋𝐎𝐕𝐄?  |  𝐀𝐫𝐜𝐚𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora