Cartas do Diabo

Capítulo 1

No íntimo do inferno, onde as sementes do mal germinam e a escuridão ainda ganha lugar, vive uma história de romance tortuoso e sombrio, de paixões ardentes e de verdades tão negras que podem embrutecer a alma.

Assim como numa cidade qualquer, o caos veio à tona com a chegada do Diabo. Com um pacto com as trevas. eu preferia acreditar que a culpa de todo aquele caos era daquele garoto que eu apelidei do diabo.​

O nome do diabo era Gaely Laclerc, uma garota imponente, com um olhar frio que arrepiava a alma e segredos obscuros que eu ainda não conhecia.

O ódio entre nós era mútuo, e a implacabilidade de Gaely comigo era assustadora, mas também excitante. Ele queria provar o quão amaldiçoada eu podia ser e eu queria ver até onde ele estava disposto a ir para me fazer cair.

Numa quarta-feira à tarde, quando eu andava pelos corredores do colégio, ouvi uma voz chamando meu nome: "Celine!" Era minha amiga Daisy. Ela ecoou meu nome com um tom de voz assustado, o que não era surpresa para mim, pois Jade tinha medo até mesmo do vento.

"Daisy?", eu disse, enquanto continuava caminhando. Mas quando eu dei a volta para olhar para ela, percebi que ela parecia mais pálida do que de costume. Meu coração começou a bater mais rápido e eu já sabia que o que ela ia me contar não seria nada bom.

A mesma para e direciona o olhar e a mão a nossa sala "o professor está te chamando na sala e ele ta muito puto viu"

"A sala? O professor está puto?", eu disse, atordoada e já me preparando para uma catástrofe. Começamos a correr como se fosse uma maratona, parecendo dois pássaros fugindo de uma caça-pássaros.

Ao chegar na sala eu entrei com cabeça baixa

"Celine, finalmente, pensei que você tinha se perdido!", disse o professor com um olhar irritado. "Sua ausência foi notada. Aqui não é um parque para passear, então traz-me um bom motivo porque demorou tanto tempo para chegar ."

"Eu quase me engasguei, mas respirei fundo e me explicou : "Foi mal, professor. Eu...". Mas a voz do professor parecia estar ecoando na minha cabeça e a comunicação não era das melhores. Ele me encarou com uma mirada de nojo, como se eu tivesse cometido um crime terrível. "Eu não tenho toda a eternidade ", ele disse. Enquanto meu coração latejava no meu peito, eu olhei para o chão, me sentindo mais pequena e humilhada do que nunca.  Eu precisava explicar meu atraso e encontrar uma justificativa. "ela foi entregar uma coisa q eu pedi" uma voz calma vindo do fundo da sala respondeu o professor, Era a voz de Gaely, como um sussurro sombrio se envolvendo sobre nós como uma névoa fria. "verdade Gaely? se estiver mentindo esteja ciente os dois irão receber uma punição", meu coração batia forte, eu começava a suar e a sala girava em torno de mim enquanto meu destino se decidia.

Ele saiu das sombras para se aproximar e se posicionou em frente ao professor, que já se sentia irritado e cheio de desconfiança. Mas, meu sentimento era pior, se meu destino era infernal, "Por que eu mentiria para proteger essa garota insuportável?", Gaely disse com um olhar ameaçador para o professor. aquele maldito olhar que intimidava qualquer um... dor, sofrimento, tristeza, raiva como alguém pode transmitir tudo isso em apenas um olhar. Gaely não era apenas um estudante como todos os outros. Era uma fadiga para aquela escola.

"Certo então", o professor se diverte e continua "podem se sentar! Eu vou continuar minha aula". Os alunos ficaram só de olhar e a tensão não estava fazendo meu coração bater. Enquanto eu me sentava, sentia um olhar pesado me seguindo. Gaely não tira os olhos de mim.

Eu sabia que agora estava em divida com ele ...e ninguém fica em divida com o Diabo, a não ser que queria sua alma em troca. O que iria me custar agora? Eu deveria saber desde o princípio que ele n faria isso de graça".

Então, naquele dia, eu passei o resto da aula tentando imaginar o que iria acontecer quando chegássemos no recreio.

ao decorrer que a aula foi passando o olhar de Gaely me seguindo aumentou e junto minha ansiedade. Eu fui mais rapidamente do que nunca para o recreio, mas quando olhei para trás, Gaely me seguiu no corredor.