carl grimes

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“Aqui, deixe-me ajudá-lo com isso

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“Aqui, deixe-me ajudá-lo com isso.” Levantei-me do lugar onde costumava ficar a cama de Carl. (Agora era apenas uma pilha de travesseiros e cobertores no chão, graças a Negan.) Ele estava colocando um novo curativo sobre o olho. Ele abaixou os braços da posição estranha sobre a cabeça e me entregou a gaze. Coloquei-a gentilmente sobre a cavidade ocular cicatrizada e enrolei o curativo em volta da cabeça dele algumas vezes, desfazendo o cabelo dele de baixo conforme eu fazia.

“Obrigado.” Ele murmurou.

Eu sabia que ele ainda estava um pouco envergonhado de me pedir qualquer tipo de ajuda, mesmo que fôssemos tão próximos quanto duas pessoas poderiam ser. Desde que foi forçado a mostrar seu ferimento, ele estava muito menos constrangido sobre isso. Ele conseguia andar pela casa sem ele, o que era extremamente anormal para ele. Sua maior preocupação era assustar Judith, mas eu honestamente nem achei que ela notasse a diferença.

Lembrei-me de quando conheci Carl pela primeira vez. O primeiro dia da primeira série…

Agarrei-me à mão do meu pai, com os olhos arregalados. "Tenho que ir?", perguntei, olhando para a sala de aula já cheia de crianças hiperativas e pais conversando. Limpei minhas mãos suadas na minha saia jeans.

"Querida", papai se ajoelhou, mas ele ainda era mais alto que eu. "Você vai se sair bem." Ele me abraçou. "Agora vá, eu tenho que ir trabalhar." Ele sorriu, me entregando minha mochila camuflada.

"Amo você, papai."

“Também te amo, Abóbora.”

Entrei na sala de aula, absorvendo tudo. As crianças corriam em grupos, brincando com carrinhos ou bonecas. Fui até o fundo da sala, onde havia uma estante cheia de histórias coloridas. Dei uma espiada atrás da estante, onde a professora tinha me dito ontem que havia pufes e travesseiros, e para minha surpresa, havia um menino lá atrás.

“Olá,” eu disse timidamente. “Posso sentar aqui e ler?”

“Claro!” O garoto respondeu alegremente. Ele deu um tapinha em um travesseiro azul ao lado dele, e eu me sentei. “A propósito, eu sou Carl. Qual é seu nome?”

“S/N Dixon.” Eu disse com um pequeno sorriso.

“Você gosta de histórias em quadrinhos?” Carl perguntou.

“Sim, meu tio Merle às vezes os compra para mim.”

Carl levantou o que estava lendo. “Este é o mais novo Homem-Aranha! Minha mãe comprou para mim porque estou começando a primeira série. Você quer ler comigo?” Ele perguntou.

"Claro!"

Carl sacudiu meu ombro. "S/N? Terra para S/N?"

“Sim, desculpe, eu estava distraído.”

“Não, está tudo bem. Eu só- Deixa pra lá. No que você estava pensando?”

Eu ri. “Primeira série, acredite se quiser.”

𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦,𝗳𝗶𝗹𝗺𝗲𝘀 ^᪲᪲᪲★Onde histórias criam vida. Descubra agora