Relacionamento

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(não revisei DENOVO)

Eram 02:16 e Verônica havia finalmente chegado em sua residência. Trancara a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível. Porém, Paulo havia a esperado acordado. Direcionou-se até a cozinha, posicionou suas coisas no balcão, tirou a jaqueta e a deixou sobre a mesa. Logo, se virara para ir em direção ao banheiro.

— Verônica.

Paulo estava atrás dela, com uma feição séria em sua face e um tom grave, firmemente projetado em sua voz. Verônica se assustara com o homem parado ali, não estava esperando o encontrar.

— Ai, Paulo! Que susto! — Colocou uma mão sobre seu peito, acalmando-se do espanto recente. — Eu tô indo tomar banho, licença. — Movimentara seu corpo para frente, porém o braço de Paulo a parou.

— São duas da manhã, Verônica. Onde você tava? — Seu tom de voz elevara um pouco, seu olhar permanecia vidrado no par de olhos castanhos da escrivã. Antes de começar a falar mais uma vez, soltou uma lufada de ar em riso pelo nariz. — Era só o que me faltava você me traindo por aí. — A expressão de Verônica rapidamente se transformou em um furacão, sua boca estava entre-aberta e sua temperatura corpora elevou-se, estava quase vermelha de raiva.

— Que motivo você tem pra me acusar se uma coisa dessas? Você é inacreditável. — A escrivã manteve seus olhos arregalados. — Eu esqueci meu carregador na delegacia e tive que ir buscar. Meia hora pra voltar na DHPP e mais uma hora e quarenta pra chegar em casa. Você sabe somar, não sabe?

— Poderia ter me avisado, cara! Eu tava preocupado com você!

— Hm, preocupado... Você só não queria ter seu ego ferido por ser traído por sua mulher. Eu te avisei que ia demorar, não mandei você esperar.

— Caramba, Verônica! Eu achei que você viria logo, por quê não me disse que teve que voltar na delegacia?! — Aquela frase despertara um riso sarcástico e um revirar de olhos por parte da morena.

— Que parte você não entendeu quando disse que fui buscar meu carregador? Se meu celular não tivesse descarregado eu teria sim te avisado. Na verdade, se meu celular estivesse com uma porcentagem segura, eu iria deixar pra pegar amanhã. Mas não estava. Consegue entender isso? — Paulo permanecera calado. O que foi dito realmente fazia total sentido. — Fica tranquilo, não sou igual você.

O homem começou a suar frio, lembrava claramente de quando havia traído sua esposa.

— V-Verô... Aquilo... — Começara a gaguejar, sua voz estava trêmula, era uma cena um tanto engraçado para Verônica.

— "Aquilo foi um erro", você já disse isso mil vezes, parece disco arranhado.

— Verônica... O nosso relacionamento está- — O homem fora interrompido pelo timbre de Verônica que agora se encontrava grave e autoritário.

— Isso que temos apenas parece um relacionamento para você. Some da minha frente, eu só quero dormir.

Paulo calou-se, caminhou até o seu quarto, não disse absolutamente nada e não olhou na cara de Verônica. Nenhum sequer ruído fora possível escutar por parte do homem. Torres agradecia mentalmente por finalmente ser ouvida.

Quem Disse Que Não Daria Certo? • VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora