𝐀𝐧𝐧𝐞 𝐆𝐚𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐜𝐜𝐢 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 , uma adolescente de 16 anos que tinha um sonho enorme, se tornar uma atriz famosa. Até que um dia ela recebe a notícia que havia ganhado seu primeiro papel em um filme, porém tinha um unico problema...
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Anne Gastalicci
18:00 pm - Atlanta, Geórgia / 1 de julho.
Minhas gravações diárias finalizaram, hoje foi mais tranquilo, por mais que eu seja uma das principais hoje gravaram cenas em que eu não aparecia tanto.
Infelizmente eu vou ter que ir ver minha mãe hoje, vou jantar com ela. Eu quero? obviamente não, mas meu pai insiste em dizer que eu deveria dar uma chance para ela, não entendo isso afinal ele sabe tudo que nós já passamos com essa mulher que só pensa em si mesmo, narcisista , mas enfim, eu aceitei ir pra deixar ele feliz.
— Oie Anne — Sarah, uma colega de atuação minha chega ao meu lado.
— Oie Sarah, tudo bem ? — não tenho muita intimidade com ela, mas já conversei algumas vezes. Ela é bem legal
— Eu sei que é estranho eu te pedir isso, mas você poderia me dar uma carona ? — ela pediu receosa — eu estou iteralmente sem opções. Meus pais estão ocupados, meu celular acabou de desligar e eu tô sem dinheiro pro ônibus.
— Claro! só vou perguntar pro meu pai, mas ele não vai negar, tenho certeza — Meu pai é uma ótima pessoa, ele vai entender.
— muito obrigada! — ela sorri
— que nada, não precisa agradecer. — sorri de volta para ela — Eai, hoje você teve bastante cenas né, está cansada ?
— Muito — ela diz rindo — por mais que eu não seja figurante, eu não tenho tantas cenas quanto você e o Javon por exemplo, porem hoje eu tive bastante. Mas não vejo problemas, eu amo atuar
— Sarah meu pai confirmou que te leva, só vamos precisar da sua localização — eu mandava mensagem pra ele enquanto estava conversando com ela — inclusive ele chegou, vamos ?
Ela assentiu e caminhamos até o estacionamento do local de gravações, lá estava o carro do meu pai. Eu entrei no banco da frente e ela foi no banco atrás de mim.
— Oie pai — comprimento ele com um abraço que é devolvido pelo mesmo.
— Oi filha. Oi ....? — Ele diz olhando para a garota querendo saber seu nome
— Sarah, muito prazer senhor Henrique — ela diz educadamente
— ah que isso, pode me chamar apenas de Henrique. Eu não sou tão velho assim — o Ferreira fala arrancando risada tanto de mim quanto da minha colega.
O mais velho ligou o carro e começou a dirigir até a casa da garota que havia passado a sua localização, não era muito longe daqui.
— Nossa mentira que Harry Potter e o prisioneiro de Askaban vai voltar pros cinemas — ouvi a voz da loira falando bem baixinho, provavelmente falando sozinha.
