Proibido
Adjetivo
Em que há proibição; sem permissão; interditado: concerto proibido para menores; estrada proibida. Não permitido pela lei; ilegal: bebida proibida. Etimologia (origem da palavra proibido). Part. de proibir.
Você gosta do que é proibido? Ter a noção de que certas ações proibidas podem nos dar prazer, nos fornece uma adrenalina sem fim. Gostar do ilegal, daquilo que é ilícito ou querer a todo custo aquilo que não podemos ter pode ser o nosso fim, ou não.
Diaz
--- Senhorita Fernandez?
--- Sim Sr.
--- Sua classe é 312, espero que fique a vontade conosco. Seja Bem-vinda!
--- Obrigada senhor, com licença.
Senhorita Fernandez? Que nome mais estranho, o tanto quanto aquela escola localizada em Cali, na Colômbia. A cidade era muito bonita e tinha a melhor faculdade de arquitetura da região. O dia começou a ficar bastante nublado e eu ainda teria meu primeiro dia de aula. No corredor pude perceber alguns olhares desconfiados, outros curiosos, alguns surpresos e um nojento que eu prefiro não entrar em detalhes.
Algumas pessoas estavam agoniadas correndo para a sala 312, pude até escutar uns murmúrios como (A megera está vindo, corram, chegou a hora!), o que eles queriam dizer? Eu ainda arrumava meu livro quando pude ver um moleque esbarrar em outro e derramar todo o seu refrigerante no chão, eu poderia prender o meu olhar neles, só que alguém chamou minha atenção ainda mais.
O som ambiente parecia ter ficado no mudo, eu pude escutar seus sapatos scarpin como uma orquestra direta para seu corpo esbelto e fatal, as curvas dela deixariam o violoncelo com inveja. O violino gritaria em todos as melodias, o violão ficaria desafinado, o trompete ficaria sem ar assim como eu estava naquele momento. Eu conseguia formar o som de orquestra na minha cabeça, olha que não tinha chegado ao crime que aquela mulher era em forma de beleza, Afrodite pediria desculpas. Meu coração batia em sintonia com a caixa de rúfalo, eu perdi a minha atenção e acabei pisando no refrigerante de frutas vermelhas daquele babaca. Em câmera lenta eu tive a visão daquela queda. Pela professora? Não, pela minha falta de atenção mesmo. Caí com toda a força no chão, batendo minha costa e a minha cabeça que já não estava regulando bem. Fiquei zonza e a minha vista estava turva, escutei aqueles malditos sapatos se aproximarem com uma voz que eu, com toda certeza iria adorar escutar mais perto.
--- Não toquem nela! --- Senti ela se aproximar.
Ela estava de joelhos ao meu lado com uma saia de fenda?
--- Você... qual seu nome? Está me escutando? --- Eu ainda escutava a orquestra, dessa vez um pouco mais alta, como se fosse a sinfonia de Beethoven.
--- Chama a enfermeira, ela não está me respondendo, pode ter batido a cabeça.
--- Ok professora. --- O moleque saiu correndo.
--- HEY? Consegue me dizer quantos dedos tem aqui? --- Estava na hora, acorda Diaz.
Apenas fiz 3 com as mãos.
--- Preciso que fale comigo, não sei se você pode estar com algo se não me responder.
--- Menina Diaz? OH NÃO. Como ela está professora? --- O diretor chegou.
--- Ela não diz uma palavra.
--- E...eu estou. --- Sinto um pouco as consequências da queda, mas tento me levantar.
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Álibi
RomanceNa atmosfera carregada de segredos e incertezas, Isadora, uma jovem estudante de uma pequena cidade, nunca poderia imaginar que sua vida mudaria para sempre ao se apaixonar por Diana, sua nova professora de Artes plásticas. Diana, uma mulher de pres...