Piloto

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☔️ Karen Gaspar ☔️

Acordo mais cedo que o comum, eu e minha família voltamos para Castanheiras a pouco tempo, passamos uma temporada em Santa Catarina.

Lívia ainda está dormindo. Eu odeio o fato de nós dividirmos quarto e a odeio mais ainda! Você deve estar se perguntando porquê eu odiar a minha própria irmã, certo? Bom, há pouco tempo atrás nós éramos inseparáveis, fazíamos tudo juntas! Mas no dia 12/05/2023, 6 meses atrás, uma parte de mim morreu, ninguém percebeu pois não foi o meu coração que parou de bater, foi o do meu pai, Plínio Gaspar.

Flashback:

Karen: PAI!! VOCÊ PODE ME LEVAR PARA TOMAR SORVETE HOJE? - Karen diz gritando já que Plínio estava em seu quarto, e ela na sala.

Logo seu pai aparece no cômodo com a chave do carro e um lindo sorriso no rosto.

Plínio: Claro, meu amor!! O que eu não faço pela minha macaquinha? Vamos aproveitar o lindo dia que está hoje! - Seu pai a chamava assim pois a menor tinha o costume de subir em árvores, ela amava fazer isso.

Os dois saem de casa, quando estavam quase chegando na sorveteria, um motorista que aparentava estar embriagado bateu no carro de Plínio. No mesmo estante o homem desmaia e Karen que só havia feito um pequeno corte, entrou em desespero. A pequena começou a gritar por ajuda, logo a ambulância chega.

Karen: MEU PAI VAI FICAR BEM, NÉ? - A garota pergunta para os paramédicos já chorando.

Paramédico: Faremos o possível para ajudar seu pai, pequena. Você sabe o número de algum parente? Preciso ligar para alguém pra avisar o ocorrido.

Karen: Si-sim, eu sei o número da minha mãe..

Paramédico: Ótimo, consegue ligar para ela? Eu explico tudo. - Logo, eu sinto meu coração acelerado, mãos trêmulas e muita falta de ar. Eu estava entrando em uma crise, o paramédico percebe o que estava acontecendo - Ei, ei, calma, seu pai vai ficar bem, você vai ver! Acompanha a minha respiração, ok? - Depois de um tempo, fico mais calma e consigo ligar para minha mãe, o homem explicou tudo, ela disse que já estava a caminho do local onde estávamos.

Flashback off

Desde então, me afastei muito da minha família e amigos, me sinto culpada pela morte do papai, a convivência com a Lívia ficou difícil, nós brigamos muito! Desde que o meu pai veio a óbito, ando tendo mais crises do que nunca. Ele que conseguia me acalmar como ninguém, dói muito saber que ele não está mais entre nós. Essa minha ferida vai demorar para cicatrizar e talvez, nem cicatrize.

Bom, depois que acordei, fiz minhas higienes pessoais, peguei uma maçã, meu caderno de desenho e só saí de casa. Ninguém havia acordado ainda.

Meus amigos moram no lado Torre no Residencial Verona e eu no vila, eu e Livia somos de grupos diferentes. Ela anda com os esquisitos do lado vila, não que eu não more no vila mas eu ando com os torres. Tudo que eu queria era me mudar para o mesmo prédio que eles.

Me sento em um banco do lado torre e sem perceber, enquanto desenho, começo a cantarolar uma das minha músicas favoritas; Someone to stay. De repente, sinto uma mão sobre meu ombro..

CONTINUA...

Notas da Autora :)

Primeiro capítulo lançado!! Gostaram?

• Como é minha primeira fic, sei que preciso melhorar algumas coisas. Estou aberta a dicas e críticas!!

• Capítulo curto mas é só para vocês entenderem um pouco como Plínio morreu!!

• Me desculpem qualquer erro de digitação!!

• VOTEM!!

• Beijos da Manu e até o próximo
episódio 💋

598 palavras :)

Até o infinito? || Katrick Onde histórias criam vida. Descubra agora