A Wolf Amongst Lions

Dor

Arya evitou Joffrey por um longo tempo, parcialmente por que ele estava em uma viagem de caça a metade do tempo. Na outra metade, ele não parecia saber sobre a chegada dela. Tywin, sem dúvidas, decidiu não informá-lo, para que não causasse problemas.

Mas a mãe dele sabia, e é claro que ela deve ter contado ao filho tudo sobre a nova posição de Arya na capital. Arya estava voltando ao seu quarto quando ela viu dois homens da Guarda Real no corredor, com o Rei em pé entre eles.

Havia se passado um ano desde que Arya havia visto Joffrey pela última vez. Ele parecia o mesmo de sempre – Talvez um pouco mais alto. Ele ainda tinha os mesmos olhos verdes diabólicos, e o mesmo escárnio cruel. A última vez que ela o viu, ele estava dando a ordem para que removessem a cabeça do pai dela.

Os lábios de Joffrey se curvaram em um sorriso horrível quando ele a viu.

"Senhora Arya. É você" Ele deu um passo à frente. "Eu mal acreditei quando ouvi que você havia sido trazida de volta para a Fortaleza"

Arya deu um passo para trás. "Sim... Vossa Graça". Ela forçou o título por entre os dentes rangidos. A raiva quase a deixava tonta, mas ela sabia melhor do que simplesmente se deixar levar. Não ali. Apenas a levaria a ser morta. "Sou uma protegida da Casa Lannister agora"

"Para manter seu irmão traidor na linha. Ouvi dizer" Joffrey continuava se movendo em direção a ela. Arya estava dividida entre ataca-lo, fugir ou permanecer firme. Ela escolheu permanecer firme, embora tenha cambaleado no local. "Não sei por que meu avô não te matou como punição. Por que mantê-la aqui? Não é como se você fosse útil."

O olhar de Arya passou rapidamente pela Guarda Real. Um deles era Merryn Trant. Ela podia ver o rosto dele sob o capacete. Dois deles in suas grandes armaduras poderiam dominá-la facilmente. "Eu sou uma refém, Vossa Graça. Ouvi dizer que esses são muito úteis"

"Às vezes sim" Disse Joffrey. "Mas nós não precisamos dos nortenhos. Nós deveríamos ter pego todas as cabeças deles antes de permitir paz"

"E como você propôs que pegassem as cabeças deles?" Perguntou Arya. "Sua Graça"

"Eu não tenho por que discutir meus planos com você" Joffrey disse, indignado. "Mas acho que um bom começo seria mandar de volta a sua cabeça. Pagamento por todos os homens que eles mataram"

Arya ergueu o queixo. "Seu avô me trouxe de volta por uma razão. Ele é a sua Mão do Rei, não é? Eu não acho que ele lhe aconselharia a me matar"

"Não" Joffrey teve que olhar para baixo para olhar nos olhos dela. Ela odiava o quão mais alto ele era. "Mas eu posso machucar você" Ele olhou de volta para a sua Guarda Real. "Sor Merryn. Sor Boros"

A Guarda Real foi até ela. Arya tinha exatamente uma arma. Um garfo que ela havia pego no almoço e escondido na manga. Não era o suficiente para se defender, mas ela não cairia sem lutar. Sor Boros estendeu a mão para ela e ela se abaixou sob seu braço, apenas para tropeçar em Merryn. Ele agarrou-a pelos braços e levantou-a do chão, como se fosse jogá-la.

Isso foi um erro. Ela envolveu as pernas em volta da cintura dele para se equilibrar e derrubou seu capacete. Ela enfiou o garfo na bochecha dele e estalou os dentes na orelha dele, mordendo o mais forte que pôde. Ele gritou e o seu aperto aumentou tanto que Arya pensou que ele lhe iria esmagar os braços. Mas ela não deu. Ela continuou mordendo e rasgando a carne dele com o garfo até que ele bateu na cabeça dela, soltando-a. Ela caiu no chão ofegante. A orelha dele caiu da boca dela e rolou pelo chão.

"Sua vadiazinha" Gritou Merryn Trant. Ela mal o ouviu. Os ouvidos dela estavam zumbindo com o golpe

"Ela selvagem como uma loba" Joffrey gritou. Ela nem havia o atacado e ela soava com medo. "Mostre a ela a força do leão"