SPIN-OFF DE D(ANGER)
Wooyoung estava contente e conformado em não ter uma pessoa que fizesse a diferença para si. Focava unicamente nas tarefas da Hydra e em como tudo estranhamente parecia passar por um período de paz.
Entretanto, San surgiu em sua...
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🌪️
Busan, Coreia do Sul.
Wooyoung cantou pneu ao estacionar a moto, sabendo que seu pai o mataria pelo barulho excessivo, mas apenas estava contente por estar com a sua família.
— Moleque desgraçado! — ouviu o grito de Yohan, rindo ao tirar o capacete, vendo-o surgir perto da garagem aberta.
— Oi, pai — cumprimentou prendendo a ponta do indicador da luva de couro entre os dentes, puxando para que conseguisse tirar.
— Se cortar de giro com essa merda de novo, vou arrancar a sua pica — ameaçou, aproximando-se para engoli-lo em um abraço apertado.
— Quem te ensinou a expressão cortando de giro? — questionou, gargalhando ao envolver os braços ao redor da cintura do pai.
— Yeonjun — dedurou em um sussurro, como se contasse um segredo. — Chegou muito rápido, filho da puta. Veio correndo, não é?
— Relaxa, eu cobri a placa, não vou tomar multa — brincou, sentindo o tapa em sua cabeça. — Agressivo — reclamou, soltando-o para que pudesse tirar a outra luva. — Onde a mamãe está?
— Terminando o kimchi que você vai levar para Seoul — fofocou, puxando-o para dentro da casa.
Ele riu, abrindo a jaqueta de motoqueiro, deixando-a no gancho na entrada que Jieun havia separado para si.
— Eu só vim tomar um café e matar a saudade de vocês — contou, sentindo-se culpado por ter dado trabalho para ela.
Entretanto, Yohan revirou os olhos, parecendo entediado ao passar o braço pelos ombros do filho.
— Sabe muito bem que sua mãe construiria a porra de um bolo de sete andares se sonhasse que você estava com vontade — falou com obviedade, levando-o em direção a cozinha.
Jieun estava com um avental claro manchado de pasta de pimenta, mas parecia radiante. Os cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo baixo enquanto guardava o kimchi que tinha acabado de fazer, sorrindo de maneira orgulhosa.
— Olha o delinquente que eu achei lá fora — Yohan debochou, vendo a esposa abrir um sorriso ainda maior.
— Meu bebê! — falou, lavando as mãos de maneira apressada.
— Oi, mamãe — disse, sentindo o peito quente pelo carinho estampado no rosto dela.
— Vem aqui pra eu te abraçar — pediu, erguendo os braços para ele, engolindo-o em um abraço apertado ao beijar a bochecha corada carinhosamente. — Que saudade, meu amor.
— Também estava, mamãe. Por isso vim — assegurou, sorrindo. — Não acredito que fez kimchi, mãe — disse, rindo.
— Leve para os meninos. Sei que Aisha adora — disse, contente.