A Dezenove Anos Atrás
O corpo do pequeno Beta fôra embalado por uma manta quente e posicionado na cesta com forros felpudos que o proporcionasse calor, pois o inverno estava perto e facilmente o faria pegar uma gripe e a mulher não estaria preparada mentalmente para deixar seu recém-nascido doente logo quando este leva a rejeição do próprio pai alfa.
E com seus olhos cheios d'água, apertou os lábios contendo-se em cair aos prantos enquanto via seu bebê dormir sereno sob a cesta posta em frente a casa de sua melhor amiga. — com um beijo casto em sua testinha segurou a imensa vontade de desistir da loucura do abandono do filho — afastou-se da porta em passos largos e com o rosto enchendo-se com lágrimas de angústia.
Sabia que o Beta viveria em ótimas mãos sem correr o risco de morrer.
Atualmente
🍒
As estrelas banhavam o céu preto feito lantejoulas brilhantes e a lua cheia iluminava a pequena vila em junção dos pingos constantes. Infelizmente a apreciação do céu não era o foco da pequena família feliz e realizada dentro da imensa casa onde não se passava se quer um rastro do vento frio ao lado de fora, mas felizmente um jovem aniversariante de cabeleira preta e pele leitosa atrás da mesa retangular de vidro entupida com docinhos de brigadeiro e no centro um bolo em círculo, tudo preparado pelas mãos da caprichosa Ômega.
O casal após esperarem ansiosos pelo pedido silencioso do Beta Lúpus que completara dezenove anos depois das meia noite, logo batiam palmas em uníssono vendo o Beta também bater palmas para si mesmo com os prestigiados lumes cor água se inundando de lágrimas.
— o primeiro pedaço será para seu pai, não é filho? — o homem alfa soou humorado tirando risos de sua companheira que já começara a chorar.
— não seja ganancioso. É claro que o primeiro pedaço será meu. — ela se opôs, secando as lágrimas que desciam pelas bochechas.
— mas como assim? eu sou o alfa da casa, em todos os aniversários é você quem sempre ganha o primeiro pedaço, está na minha vez. — se dissessem que ele é o alfa que todos respeitam na vila, muitos desacreditaram ao velo brigar por um primeiro pedaço de bolo.
Os olhos da ômega se viraram contra ele em irritação e as mãos delas foram a cintura como um simples e majestoso aviso de que ele não foi doido de confronta-la. Foi?
— pensando bem, fique com o bolo inteiro para você minha querida Luna. — passou a destra na nuca se sentindo contrariado pela própria esposa.
— melhor assim.
— talvez, seria melhor se vocês dois ganhassem o primeiro pedaço juntos, não? — a voz doce e minimamente chorosa do ainda pequeno Beta chegou aos ouvidos dos mais velhos brigões.
Jimin parou diante deles com um sorriso e os olhos molhados em lágrimas. Nas mãos dois pratos com uma fatia sugestiva do bolo e dois brigadeiros ao lado.
— oh, meu amor.. — Luna o abraçou com carinho e muito sentimento envolvido.
E por outro lado o alfa pegou os pratos das mãos do mais novo para que Jimin devolvesse o afeto da mesma forma para com a Ômega. E juntos choraram.
— saiba que o amo muito, desde do dia em que te vi pela primeira vez e quando abriu seus olhinhos para mim e mostrou seu sorriso banguela — as palavras de Park Luna soaram ainda no abraço apertado. — continua o mesmo, porém, cada vez mais belo. — afastou-se um pouco para poder ver o rosto do acastanhado de perto.
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Golden Wolf - Jikook
Hombres LoboJimin Ao completar dezenove anos, o Beta lúpus recebe de presente dos pais adotivos o cargo de administrar a BTA, uma aldeia que acolhe crianças, pessoas e tem o intuito de proteger a todos. Como uma base de treinamento para lobos. Lá o Beta conhec...