Imprudência e dor

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Era uma manhã calma. Mina anotava seus planos para o dia em um caderninho ㅡ um costume dela ㅡ enquanto tomava seu café da manhã, faltando meia hora para ir à escola. Ao seu lado estava Ray, sentado e abanando seu rabo, encarando sua dona comer. Mina sorriu ao olhar para seu cachorro.


ㅡ Está com fome, Ray-chan? ㅡ A japonesa indagou, fazendo um leve carinho na cabeça de Ray.


Assim que terminou seu café, se levantou e foi em direção ao armário para pegar o pacote de ração de seu cachorro, logo percebendo que estava quase acabando.


ㅡ Vou ter que comprar ração para você também. ㅡ Comentou para Ray.


Depois de colocar o resto da ração na vasilha de comida de Ray, caminhou até a lavanderia e deu uma olhada para ver o que faltava para poder comprar. Até ver um alvejante que Mina nunca viu, que estava no fundo do armário. Pegando aquele produto, olhou pelo vidro dele vendo que já havia vencido, então abriu-o para poder verificar o cheiro, logo sentindo um odor insuportável, colocando seu braço próximo ao seu nariz.


ㅡ Eca! Isso estava anos aqui!


De repente Mina se lembra que precisava ir para a escola, olhou para o relógio de parede que tinha na cozinha e que dava para ver da lavanderia.


ㅡ Merda!


Faltavam apenas dez minutos para as sete da manhã e ela ainda precisava pegar o metrô. Deixou a vasilha de alvejante em cima do tanque e correu para a sala de estar, onde pegou sua mochila, o celular e as chaves de casa. Fez um rápido carinho em Ray para se despedir e saiu apressada do apartamento. Desceu as poucas escadas quase tropeçando e, assim que saiu do prédio, começou a correr em direção à estação de metrô no outro quarteirão. Tinha sorte de morar em um local bom, até mesmo havia um veterinário ali perto.



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Depois de se despedir de suas amigas em frente à escola, Mina fez o mesmo percurso de sempre quando não tinha nada para fazer pela cidade, caminhando até a estação de metrô para poder voltar para casa.


Um tempo depois, já estava subindo as escadas do prédio de seu apartamento, até chegar na porta de sua moradia. Enquanto rodava a chave para destrancar a porta, estava com um lindo sorriso, já imaginando Ray esperando por ela em frente à entrada entre a sala e a cozinha.


Porém, ao adentrar em seu apartamento, estranhou que seu cachorro não estava onde sempre esteve esperando por ela. Pensou que ele estivesse dormindo. Deixou suas coisas em cima do sofá e foi para seu quarto. Tudo começou a ficar estranho e confuso. Ray não estava em sua cama e o apartamento todo estava em silêncio.


Preocupada, Mina começou a procurar pela casa toda, não o achando nem na sala e nem no banheiro. Chegando na cozinha, ouviu um choro baixo de cachorro vindo da lavanderia. Seu coração disparou e suas pernas pareciam ter ganhado vida própria, levando-a rapidamente até o local. Quando chegou à lavanderia, Mina viu a pior cena de sua vida: Ray estava caído no chão, tendo convulsões pelo corpo, enquanto pela sua boca saía espuma salivar. Ao lado dele, o recipiente do alvejante vencido estava jogado no chão, com o líquido derramado.

Reclusão - SaHyoOnde histórias criam vida. Descubra agora