Em uma tarde chuvosa uma morena olhava pela janela de seu quarto compartilhado a vasta floresta próxima ao orfanato em que se encontrava quando ouvir uma batida repentina na porta, o barulho a assustou um pouco, mas logo recuperou compostura, enquanto caminhava até a porta imaginava quem poderia ser, ao abrir se deparou com a madame Moly governanta do orfanato, e com ela 2 homens, um barbudo e um de cabelos escorridos e cara amargurada
- Ophelia querida esses gentis senhores vieram conversar com você, eles vieram de bem longe então seja uma boa menina e se comporte - Madame Moly falou com o maior dos sorrisos no rosto levemente enrugado pela sua idade avançada, me pergunto se esses homens são ricos para a madame estar de bom humor e me tratando bem, eu a ignorei e esperei ela sair para conversar com os homens.– Olá senhorita me chamo Albus Dumbledore e esse é Severus Snape, eu sou diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.– ele fez uma pausa dramática como se esperasse eu dizer algo mas para o desapontamento dele eu não abri a boca, com isso o seboso q pelo dumbledore falou é Severus Snape fez uma cara de descontentamento pela minha falta de reação, mesmo constrangido levemente dumbledore continuou seu discurso:
– Bom, imagino que já tenha percebido que cosas estranhas aconteçam em sua volta– mais uma pausa dramática acho que ele quer ué eu faça algo, dou um breve suspiro e olho para os lados e janelas rapidamente para ver se ninguém estava observando e então fiz uma pequena bola de fogo aparecer em minha mao, com essa minha reação dumbledore abriu um grande sorriso e Snape fechou a cara mais ainda, deixando sua face não muito prazerosa de olhar.
– Nossa escola tem o prazer de lhe enviar uma carta de aceitação para nossa escola entretanto decidi vir pessoalmente para lhe informar e designar um responsável para lhe ajudar a comprar os materiais necessários para esse ano letivo– ao falar isso olhei para Snape, ele não é a melhor das pessoas para escolher ao lidar com crianças pôde-se perceber isso pela sua carranca, mas não o posso culpar, eu mesma tenho dificuldades em lidar com crianças da minha idade principalmente as burras e sonsas.
– Obrigada por me acolher senhor, fico muito agradecida por me acolher, mas acho que a madame não irá permitir que eu saia do orfanato.
– Por que diz isso?– ele me olhou com dúvida, pude jurar que vi um ponto de interrogação em sua cara.
- A madame não aceita que saíamos da propriedade do orfanato a não ser que alguém nos compre, já vi várias crianças que foram compradas irem a força e as quais queriam ir mas os pais não estavam dispostos a pagar, perdemos muitas crianças quando elas saíram sem permissão.– eles me olharam com uma cara de espanto e começaram a cochichar entre si e logo snape virou para mim e falou brevemente:
- Não se preocupe iremos lhe tirar daqui segura.- e então os dois se levantaram, pediram para mim arrumar minhas malas e se retiraram do quarto. Peguei minhas coisas que eram poucas, uns livros minhas duas roupas meu sapato e um colar que veio comigo além de um isqueiro, meu primeiro e único presente de aniversário, após pegar tudo me sentei em minha cama e esperei eles voltarem.
Logo eles voltaram com a madame bem feliz.
- Oh, que bom que ja arrumou suas coisas ophelia esses gentis senhores estão prontos para te levar tenha uma boa viagem.- ela falou me pegando pelo braço me puxando até a porta principal e dando "tchau" conforme íamos andando para longe do orfanato.
Andamos por alguns minutos até chegar à estrada mais próxima onde iríamos pegar um ônibus de três andares que estava muito rápido, entramos no ônibus e assim que ele começou a se mexer tive vontade de vomitar pela velocidade a qual ele estava indo, mas consegui segurar, o ônibus parou repentinamente e Dumbledore desceu em frente a um prédio surpreendentemente muito comum e o ônibus continuou seu caminho até chegarmos a um pub após alguns minutos. Snape não me falou nada apenas continuou seu caminho e eu o segui obviamente, ao entrarmos todos nos olharam, mas logo voltaram suas atenções à o que estava fazendo anteriormente, ao passarmos pelo balcão o bartender decidiu falar com Snape:
- Noite difícil?
- Apenas levando a criança Trouxa comprar seus materiais.- Snape respondeu, e eu fiquei confusa pelo termo q usou para se referir a mim, como ele pode me chamar de trouxa em minha frente??? Sem noção
- E quem é você menininha?- perguntou o bartender agora se referindo a mim
- Ophelia Peverell.- respondi simplesmente querendo que a conversa acabe. O bartender me olhou estupefato, não entendi bem o porquê, mas apenas fiquei quieta até que ele falou novamente:
- Oh Merlin temos uma lenda viva aqui, uma Peverell!- com essas palavras o bar que estava barulhento logo se calou e todos se viraram para nossa direção, Snape tomou esse silêncio como sinal para me tirar dali, fomos para uma parte afastada do bar com olhos nos seguindo o tempo todo e então paramos na frente de uma parede de tijolos e ele bateu com um graveto q eu suponho q seja sua varinha mágica como em livros, e então uma passagem começou a se abrir e nos deparamos com uma rua movimentada mesmo sendo 7h da manhã havia copas diversas todas maravilhosamente mágicas odeio admitir mas fiquei impressionada como a magia deixa tudo extraordinário.
Snape não me deu tempo para ficar admirando o local como uma criança, que no caso sou ele foi até um prédio branco enorme, quando entramos havia criaturas realmente curiosas trabalhando em mesas altas, bem no final do corredor havia uma mesa especialmente alta o qual o senhor Snape se direcionou à criatura:
- Viemos dar retirada ao cofre Peverell, está é a herdeira.- Snape falou e os olhos da coisa se viraram para mim e logo ele saiu de sua mesa e deu sinal para que o seguíssemos entramos em um mini vagão que nos levou a uma porta enorme devorada e com um buraco simples de chave, o ser tirou uma chave dourada de seu bolso logo abrindo o cofre lá dentro havia pilhas e mais pilhas de dinheiro, moedas de ouro, meus olhos brilharam com tanto ouro, senhor Snape exigiu 5 mil galeões, imagino que seja o nome do dinheiro deles, logo uma bolsa cheia de moedas foi entregue a nós e o cofre foi trancado novamente.
Saimos do banco e Snape caminhou até uma loja chamada Olivaras, supus que fosse ser a loja de varinhas. Chegando na frente da loja um homem velho veio até nós:
- Oh Snape, há quanto tempo vejo que trouxe uma adorável criança consigo imagino que uma caloura de Hogwarts, deixe-me pensar em qual varinha a aceitará. - o homem não deixou tempo para que respondêssemos a suas frases ele apenas foi para o mar de estantes da loja, acredito que para procurar minha varinha.
- Talvez um clássico abeto com núcleo de crina de unicórnio?- ele me entregou a varinha e assim que tocou minhas mãos ela soltou uma luz dourada que foi logo na direção do vendedor, que se abaixou rapidamente para desviar do ataque repentino, algo me diz que essa não foi a primeira vez que isso acontece, logo ele pegou a varinha de minha mão e me entregou outra que segundo ele era de macera de mogno e seu núcleo era de raizes de mandrágoras, que imagino que seja uma planta Mágica já que nunca havia escutado esse nome antes e eu li alguns livros de botânica já que não havia mais livros disponíveis.
Como a anterior, mas agora uma luz vermelha, saiu da varinha atingindo uma estante que logo começou a pegar fogo, olhei para o senhor que surpreendentemente não deu nenhum indicio de raiva apenas lançou um feitiço e logo o fogo se apagou, assim foi por mais quatro vezes que finalmente nada de ruim aconteceu, de repente uma luz verde surgiu de cima de mim me iluminando, não me recordo do que era feita essa varinha terei que perguntar ao vendedor uma segunda vez. Ele me falou ué era uma de madeira de cerejeira com núcleo de sangue de basilisco cristalizado, interessante mas me pergunto o que é um basilisco?
Snape que tinha uma cara irritada se suavizou ao ver a cena, logo fomos a várias lojas e compramos outros utensílios necessários como caldeirão, uma coruja, livros e muito mais.
- Bom senhorita Peverell, todo o necessário de seu materiais foram comprados daqui dois dias você deverá ir até a estação de trem e encontrar a plataforma nove três quartos, ela é escondida por magia, em um muro de tijolos entre as plataformas 9 e 10, boa sorte.- e com isso ele me deixo em frente an caldeiros furado, o pub em que entramos anteriormente, pedi ao bartender duas diárias e fui para o quarto 11, o quarto o qual ele me designou.
O quarto era simples, mas melhor e maior que o do meu orfanato, que eu dividia com cinco garotas, deitei -me na cama e fechei os olhos.
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Poison Girl
Fiksi PenggemarOphelia é uma garota que não era como as outras, ao seu redor coisas estranhas aconteciam constantemente fazendo com que ela suspeitasse que não era normal. Um dia um homem barbudo e um moreno amargurado de vestes escuras apareceram na porta de seu...