𝟬𝟮𝟬- 𝓒𝗶𝗰𝗲𝗿𝗼

170 27 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

TATI NESSE EXATO momento estava na sorveteria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

TATI NESSE EXATO momento estava na sorveteria. Com certeza Binho ou Vivi matariam ela se soubessem com quem ela estava.

— gostando do sorvete? — Cícero perguntou, recebendo um sorriso falso. — preciso que coopere comigo, filha.

— só estou aqui porque Carmen me obrigou, e pela mínima consideração que eu tenho por você. — falou Tati. — eu não vou cooperar você querer me afastar do garoto que eu amo...

— tá, se você não tá satisfeita com o sorvete, vamos fazer outra coisa... — falou Cícero, deixando o dinheiro na mesa.

Tati bufou o seguindo, sem paciência, Cícero se aproximou de um carro, abrindo a porta.

— eu não vou entrar num carro com você... — Tati falou, Cícero revirou os olhos.

— ande logo, quanto mais rápido você entrar, mais rápido chegamos. — falou o homem, a mais nova bufou, batendo a porta.

Cícero começa a dirigir, enquanto ela deixa uma mensagem pra Binho, que não tinha visualizado. Ela não reconhece o caminho.

— pai, para o carro. — Tati mandou, sendo ignorada. — Cícero para o carro! — gritou.

Ele ignorava, a cacheada apenas virou a direção, eles bateram o carro de leve.

— você ficou louca?! — gritou Cícero, batendo no braço dela. — ótimo, batemos o carro!

— quer que eu faça o que?! — gritou Tati, recebendo outro tapa no braço. — oh merda, pare de me bater! Acho que machuquei o rosto e bati a cabeça...

Tati passou a mão no rosto, vendo o sangue nos dedos, logo se sentiu tonta, a visão apagar, a última coisa que sentiu foi o impacto contra o banco.

💞

Cícero estava na recepção do hospital, inquieto, logo viu Carol, Vivi, Júnior e Binho se aproximarem, mas o moreno mais baixo vinha mais rápido.

Binho ignorou Carol gritar por ele, apenas segurou a gola da camisa de Cícero.

— Cicero, eu te juro que se você fez algo com ela, eu vou matar você! — gritou Binho, com ódio. — eu vou matar você!

— Binho! — Júnior puxou o moreno pra trás, que tinha os olhos marejados.

— o que você fez?... — Vivi perguntou, as lágrimas escorriam.

— eu não fiz nada! — gritou o homem. — ela que mexeu na direção na hora errada, tanto que eu machuquei meu rosto levemente, mas o impacto foi mais pra ela!

— Cícero, se ela falar outra coisa eu vou matar você! — gritou Binho, com ódio, as lágrimas escorrendo.

— tentem manter a calma... — Carol pediu, com as mãos no rosto.

— o que houve? — Carmen vinha, segurando sua bolsa.

— a sua ideia de jegue de juntar ele com as filhas causou um acidente de carro na minha namorada! — gritou Binho.

— mas o que é isso?! Que surto foi esse! — exclamou Carmen.

— Binho, se acalma! — pediu Vivi. — temos que todos relaxar, por favor...

A morena estava se debruçando em lágrimas, soluçando. Carol olhou Júnior, que suspirou.

— ei, o que aconteceu, foi sério? — Fernando se aproximava.

— Fernando, a Tati entrou em cirugia, acidente de carro... vê se acha alguma informação. — pediu Júnior e ele assentiu, entrando pelas portas.

Algum tempo se passou e nada, nenhuma novidade, notícia.

— por que esse povo não vem falar nada pelo amor de deus? — Binho passou as mãos pelos cabelos, nervoso.

— Binho, por favor. — Carol falou, com as mãos no rosto.

— eu sinceramente entendo ele. — Júnior sussurrou. — se fosse você lá estaria assim também.

— Binho, senta aqui. — Vivi bateu no espaço do sofá ao lado dela. Binho suspirou e fez o que ela mandou.

Vivi abraçou o mais novo, Binho apoiou a cabeça no ombro dela e chorou, chorou com toda a força, Cícero encarou os dois.

— meu deus, que desespero... — Carmen falou, passando as mãos pros cabelos.

— é a namorada dele, Carmen, por favor! — pediu Júnior.

— Carolina Ferreira? — chamaram e Carol se levantou. — notícias da menina...

— eai? — Carol perguntou, enquanto Binho levantou a cabeça.

— ela está bem... bateu a cabeça forte, teve um corte na lateral do rosto, mas ficou bem... ela está no 305, peço que se forem, vão dois por vez.

Os suspiros de alívio ecoaram, Cícero se levantou, ajeitando a roupa.

— ah, mais uma coisa... — falou o médico. — ela pediu pro Cícero não pisar no quarto.

— vamos descobrir agora o que esse babaca fez. — Binho falou, enquanto ele e Vivi seguiam até o quarto dito.

Vivi abriu a porta, ela e Binho passaram rápido encontrando Tati de olhos fechado, com o rosto virado.

Seu braço estava conectado a um soro, havia um enorme curativo em sua bochecha.

— estou acordada, só estou de olhos fechados pela dor de cabeça. — anunciou Tati, recebendo suspiros de alívio.

Vivi se encosta na cama enquanto Binho vai até a namorada, fazendo um cafuné em seus cabelos cacheados.

— Tati... conta pra gente o que aconteceu. — pediu Vivi, vendo a irmã entrar nos braços do namorado, que beijou seus cabelos.

— ele... ele me fez entrar no carro... eu mandei ele parar porque não reconheci o caminho, mandei, Binho, mas ele não parou, bateu em meu braço duas vezes antes de bater com o carro... — Tati explicou.

Binho se levantou, massageando as têmporas, enquanto Vivi ia até Tati, a aconchegando em seus braços, alisando seus cabelos.

𝗦𝗪𝗘𝗔𝗧𝗘𝗥 𝗪𝗛𝗘𝗔𝗧𝗘𝗥, tabinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora