O toque avisando sobre o fim da aula faz Porchay sair do estupor em que estava desde aquele dia horrível e fiel, colocando suas coisas nas costas o caminho até a entrada da escola é feito sem pressa, ali ao lado da van preta estão seus guardas, Big sendo um deles, ele fez a escolha desde o começo, Big estar com ele não só o fez se sentir protegido como ele pode ter algum tipo de lembrança do passado dessa forma.
“Para onde, Khun Porchay?”. O motorista pergunta enquanto Big e ele entram no carro, ele pensa por um segundo antes de decidir.
“O parque, aquele em frente à cobertura”.
Com um aceno de cabeça, eles começam a dirigir em direção ao local solicitado. Ele estava hospedado na cobertura quando as coisas dentro do complexo se tornaram demais. Após a morte repentina de Korn devido a uma doença cardíaca crônica, houve algumas tentativas de tirar Kinn de sua posição como líder da máfia mais forte. Eles cresceram desde o momento em que Kinn, Porsche e Vegas se uniram. Eles estão no mundo todo agora. Porchay ri baixinho ao pensar em se orgulhar de sua filha por isso. Ele recebe alguns olhares preocupados do motorista e do segundo guarda no banco do passageiro, mas Big já está acostumado com isso.
É um tique deixado para trás por causa de seu TEPT após o golpe e tudo o que aconteceu, poderia ser pior, ele poderia ser trancado em um centro de saúde mental ou sedado quase diariamente como Khun teve que fazer, o mais velho teve muita dificuldade em lidar com a bagunça que foi deixada para trás, outro suspiro, Porchay inclina a cabeça no assento do carro, suas mãos apertam suas pernas, respira fundo, ele se lembra.
“Estamos aqui, Chay”. Big menciona depois de alguns minutos de silêncio e ele fazendo seus exercícios de respiração.
Saindo do carro, Chay começa sua caminhada pelo parque, procurando o assento desejado, é um banco do outro lado do parque, ele se senta ali olhando para cima, para cima, para cima; lá no alto do prédio em frente a ele está a sacada da cobertura de Kim, se ele ficar muito tempo lá, Chay quase consegue imaginar Kim saindo para acenar para ele do andar mais alto.
Outra série de risadinhas nervosas é ouvida, fazendo uma senhora idosa e conhecida sorrir tristemente para ele. Ela vem aqui a cada dois dias para alimentar os pombos. Ela o viu rir, soluçar, gritar e muito mais em muitos dias. Eles conversaram, compartilharam memórias e dicas. Ela sabe o que ele está passando, então não é tão estranho quanto quando Porchay começa a rir do nada ou quando uma lágrima repentina e selvagem escapa.
Hoje ele não quer falar, ele pega seu caderno e seu violão, hoje marca três meses daquele dia horrível, o dia em que ele descobriu que sim, ele poderia ter seu coração partido de várias maneiras, que ele poderia sentir vontade de morrer, mas ainda assim continuar respirando, ele entendeu porque Khun se perdeu.nos dramas, em um mundo irreal e perfeito onde ele sabia que seria um final agradável e não... isso.
Ele fica ali por um longo, longo tempo, tanto tempo que Big tem que colocar as mãos sobre os ombros dele para tirá-lo do estupor em que estava, mordendo o lábio, Porchay olha para cima mais uma vez, talvez dessa vez seja a vez que Kim estará lá, acenando para ele.Não há ninguém lá dentro, ele sabe que o único que pode entrar na cobertura é ele, mas... não é nada ruim para ele sonhar, outra risadinha selvagem antes de se levantar, voltando para o carro, ele tem um lugar para ir hoje, ele precisa visitá-lo mesmo quando isso deixa sua mão dormente, mesmo quando a nota em sua carteira começa a pesar um tom.
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"lie after lie"{tradução}kimchay
FanfictionEles não deveriam encontrá-lo assim, não deveria ser assim, nunca em seus 20 anos de vida ele pensou nesse cenário, mesmo que uma vozinha em sua cabeça continuasse lhe dizendo que era possível ... mas aqui estamos nós, suas mãos, roupas e até mesmo...