[MTL] Procurando uma Amante para o Meu Noivo

Capítulo 14

"tudo bem. Kate, dê uma olhada nessa aparência irreal. "Tenho que voltar logo."

Nezar estendeu o braço e deu um tapinha na cabeça, depois se levantou com um gemido.

Mas sua cabeça não parecia descer do teto mesmo depois que ele endireitou os joelhos. O som de engolir a seco foi ouvido várias vezes.

"Nezar."

"por que?"

Ele, que normalmente fazia contato visual quando seu nome era chamado, agora parecia estar imerso em pensamentos e olhava vagamente para algum lugar no espaço.

Naquele momento, um forte sentimento de ansiedade envolveu minha mente.

"Você está mal há algum tempo. "Algo está errado?"

Nezar virou os ombros bruscamente e, após uma breve pausa, acariciou minha cabeça novamente. Ele ainda não estava sorrindo.

"de forma alguma. Agora vamos entrar. "Vou levá-lo para o seu quarto."

mentiroso. Eles ainda pensam em mim como uma criança de oito anos.

"... ... você está bem. "Lady Charon está esperando no escritório."

Mesmo que eu tenha recusado, ele segurou minha mão e caminhou até o escritório. Não houve conversa entre nós enquanto caminhávamos. Nezar estava quieto e eu não conseguia abrir a boca para ficar de olho nele.

E os sentimentos ruins sempre se tornam realidade.

Depois daquele dia, Nezar não foi visto por mais de dez dias.

***

O som das rodas parou.

A primeira coisa que notei sobre a mudança foi meu sentido do tato. Pan Shion ergueu lentamente as pálpebras, percebendo que o mundo havia ficado em silêncio e o som tremia regularmente. Do lado de fora da janela de vidro escuro, onde apenas a luz da lua caía, ecoava o som do chilrear dos insetos.

Ele olhou para frente para recuperar o fôlego e a mente e finalmente saiu pela porta da carruagem, que estava escancarada.

Retornando ao Castelo Entera depois de meio dia, havia muitos sinais de popularidade. Pan Shion abriu todos os seus sentidos e captou tudo, incluindo os olhos dos funcionários inclinados ao lado dele, a temperatura de sua respiração e os passos que deram para trás.

Tudo o que compunha Entera estava como sempre. Pelo menos assim parecia para Pansion.

"Vamos preparar um banho?"

"não. Coloque Geheren em espera. "Vou para o quarto de Caronte."

O atendente curvou-se profundamente e recuou. Pan Shion subiu as escadas, arrastando lentamente Tai, que lutava para respirar. Tarde da noite, tudo na mansão estava silencioso, exceto pelas luzes bruxuleantes.

Diferentemente do normal, ele caminhou até o canto esquerdo e se aproximou do criado que o esperava. Um menino que parecia ter acabado de completar quinze anos estava olhando para a porta mais interna, deixando-a aberta.

O quarto dado a Caronte.

A luz brilhante da lua cheia amarela cai como uma cachoeira pela ampla varanda. Depois de afrouxar completamente a gravata, Pan Shion encostou-se no batente da porta e apreciou a paisagem pacífica.

A sala não era grande, mas estava forrada com móveis muito antigos, como se tivéssemos voltado há mais de 20 anos. Não eram estruturas bem conservadas e que ainda conservam o encanto da antiguidade e do tempo. Era simplesmente mobília antiga.