the pleasure room

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Sexta feira; 22:00

Eu estava decidida a visitar um novo lugar hoje, por isso levei mais 2 amigas a um famoso clube lésbico mais conhecido como "the pleasure room"

O lugar foi inaugurado tem uns 8 meses, a entrada de macho é proibida, já agora estava na hora de eu conhecer mulheres novas.

Saio do carro e dou de cara com uma porta vermelha quase como um "inferninho", na porta tinha uma mulher alta com uma pele de jabuticaba que refletia de tão linda

A boca carnuda e as tranças no cabelo chamavam atenção.

Ela me soltou um sorriso e me cumprimentou com um "boa noite"

Eu mandei mensagem pra minhas amigas avisando que estava na porta e elas me falaram que estavam lá dentro me esperando

Passo pela porta agradecendo a Deus por aquele lugar ter sido aberto, logo sinto a energia gay e vibrante daquele lugar

Era tudo tão lindo, chegava a doer os olhos de tanta mulher bonita...

Avisto minhas amigas paradas em um canto conversando com outras duas garotas, uma delas estava parada séria, quase não falava nada

Os cachos lindos caiam pelo seu rosto, o blusão não deixava eu ter ideia de como era seu corpo, mas tinha uns olhos, mas uns olhos (eu me perdi naqueles olhos)

Quase me deixava pelada com o olhar, o tênis esportivo da Nike combinava com o resto do look

Já a outra estava alegre, falante, tinha os cabelos brancos quase como um floco de neve, vestia um vestido colado com um salto alto extremamente fino

Ela era albina, seus olhos eram azuis clarinho, seus cílios mal apareciam, a garota parecia ter saído de um conto de fadas

Logo as meninas me avistam e acenam na minha direção

A música pulsava nas paredes do lugar, iluminada por luzes vermelhas e rosas que piscavam  freneticamente e quase me deixava desnorteada

Do outro lado da pista a mulher de cabelos enrolados continuava me encarando de forma curiosa

com um sorriso encorajador, levantou seu copo em um brinde silencioso para mim, na mesma hora fiquei com vergonha mas senti uma onda de coragem inesperada

As meninas logo perceberam e foram me empurrando até o local onde estava a menina

— Oi, tudo bem? — a garota disse, sua voz ligeiramente rouca e abafada pela música (merda ela tinha uma voz de gente gostosa)

— Oi! Tudo sim, e você? -respondo de bobeira com um sorrisinho cinico

—estou bem também, você...- foi interrompida pelas meninas

— JÁ VI QUE VOCÊS SE DERAM BEM - uma delas fala gritando pela música

Sorri e a garota levantou, deu dois beijinhos em minha bochecha

—Costuma vir aqui? - ela pergunta despojada

—nunca vim aqui, mas estou gostando do clima. - respondo da mesma maneira

Ela se levanta me levando pra um canto mais silencioso e ao mesmo tempo do outro lado do bar

A conversa foi fluindo aos poucos e tava bem divertida até a garota que eu não sabia o nome dos cílios brancos chamou a gente para dançar um pouco

A garota que até então tinha me chamado atenção e estava conversando comigo se chamava nd (mo preguiça de criar nome, ass:autora)

Enquanto ela dançava com sua amiga mais branca que a neve q se chamava Luísa a troca de olhares entre eu e nd acontecia diversas vezes 

A conexão entre a gnt era notável , e a cada música que passava, ficava mais forte. Quando ficamos finalmente cansadas, Manu minha melhor amiga nos chamou

Manu: GENTEEEE, vamos virar um shot?

Nd: por mim é uma ótima ideia

Luísa: eu adoro

Sn: a não sei, eu sou fraca pra bebida

Manu: vai sn, a gente tá aqui com você

Paro pra refletir um pouco até nd chegar por trás de mim e sussurrar de leve

"Oque te impede?"

Realmente, oque me impede ?
E absolutamente nada me impede.

Viro o shot sem pensar muito e logo recebo um beijo no pescoço de nd

Merda, eu queria beijar ela agora... a boca dela tava tão atraente que porra, tenho certeza de que isso não é a bebida

Viro sorrindo pro rosto dela que já me encara com um sorrisinho nos safado nos lábios

Ela acaba me puxando pra um beijo, no meio daquele lugar com luzes piscantes e som altos eu encontrei um momento de calmaria

Foi tão bom sentir a língua dela entrando em contato com a minha, de maneira rápida ela me segura pela cintura  intensificando o beijo

A língua dela vinha de um jeito suave, mas ao mesmo tempo era forte o suficiente pra me deixar com um tesão aflorado

Ela simplesmente finalizou o beijo deixando selinhos pelo meu pescoço e eu iniciei outro beijo, fui empurrando ela pra um canto da balada sem nem abrir o olho pra conferir

A nossa boca tinha encaixado de maneira surreal, eu queria ir até  pra casa com ela, e de fato, eu iria.

Até que o the pleasure room serviu pra me arranjar um prazer.

Fim

-Saraiva.

Imagines lésbicos- livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora