Único

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Estava frio...tanto frio, o motivo esquecido entre lágrimas se transformando em nuvens fofas e dores que nunca desapareceram.
O vendo indo contra suas costas sardentas e quase sem músculo, notando sua coluna frágil que partiria facilmente.
Seus olhos bassus, o corpo frio e quase sem vida, sentiu o impacto, sons de vozes ao seu redor, o que diziam não era perceptível ao mesmo,  um apito agudo preenche seus ouvidos e abafando as vozes ao seu redor, seus olhos pesados, fechando lentamente, lutando para se abrirem novamente, mas era mais forte que ele, a escuridão tomava conta do ser de Izuku, o fazendo se afugar na eterna e fria escuridão.
Uma voz soou no meio da escoridam, uma luz invadiu a escuridão a rompendo lentamente, deixando a visão de um teto branco, as pequenas escoriam pelos cantos dos olhos esverdeados do pequeno, os fechando novamente, até ouvir uma voz, aspera e rouca mas suave e meiga.

???: Já acordou?

O mesmo virou o rosto olhando, para o homem loiro claro espigado com olhos vermelhos rubi, tão penetrantes, tão puros.
O loiro se aproximou lentamente, colocando a mão na testa suavemente.

???: Parece que suas  febre abaixou, qual seu nome?

O menor tentou falar mas nada saia, as palavras entalhadas em sua garganta o sufocando, sentindo suas lágrimas escutando novamente pelo seus olhos, suas lágrimas molhando a almofada branca.
O outro limpo suas lágrimas e acariciando suas bochechas sardentas ao mesmo tempo, o amargo que passava pela garganta do mesmo, ia desaparecendo aos poucos.

???: Todo bem, não vou te fazer mal. Já agora meu nome é Bakugou.

Izuku: Izuku...-saio abafando e baixo.

Bakugou: Izuku...-sorrio levemente.

Bakugou, deixou sua mão perto da do pequeno que a tentou tocar, pega do com seu mendinho o mendinho do outro, o apertando levemente, o loiro olhou para seu mendinhos entrelaçados mas rapidamente voltou o olhar para o esverdeado que o olhava instantemente, um sentimento estranho passou pelo coração do loiro o aquecendo, seus pulmões falhando a respiração pesada

Bakugou: Porque está aqui? O que aconteceu?

Izuku, levou a mão mais perto da do outro, atocando por inteiro, os olhos de Bakugou se arregaçaram ao ver todo o que o pequeno passou, antes de cair do céu, sentindo sua dor.

Visão on

Um pequeno anjo, com asas brancas com as pontas pretas. Indo com sua mãe para lado caminhando pelas nuvens azuladas e amareladas do paraíso, mas sozinho...ouvindo risos, comentários maldosos enquanto passava pelas ruas, e quando ia para   seu quarto sozinho e sua mãe em outro comodo, chorava insesantemente.
Outros anjos da sua idade, lhe batendo, insólitando...nesse dia ele só desistiu, sentindo um fazio o preencher, a dor, presa em seu coração junto com um grito, guardado desde que saio pelas as ruas puras e brilhantes do paraíso.
Sua mãe, a vendo todos os dias, com suas asas se desfazendo em poeira, até...ficar sem asas...morrendo na frente do filho muito pequeno, fazendo o prometer não deixar seu sorriso, sua pureza, sua felicidade, seu brilho...mas apartir daquele instante, os poucos sorrisos verdadeiros, se tornaram em choros constantes. Era machucado... abosado. Às vezes se olhando no espelho senti nu olhando as marcas feitas em seu corpo pelos homens, vendo seu corpo, talvez se fosse mais magro, ou tivesse mais músculos, ou mais cintura...e tivesse mesmo bunda. Todos o viam como uma puta, um anjo que deveria estar no inferno, junto da sua mãe e pai...a dor de seu coração nunca o abandonando a memoria o perturbando, todos aqueles homens que lhe tocavam querendo mais e mais dele, e sua mãe...ele queria...nunca ter vindo para o céu...
Nunca...
Até um dia, um garoto o empurra para o fazio entre o paraíso e o inferno, sentindo todo tão frio e... não importa, finalmente estava fora daquele lugar.

My dear angelOnde histórias criam vida. Descubra agora