angústia

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Janja - Eles chegaram?
Perguntou curiosa, secando as mãos com um pano de prato após lavar toda a louça do jantar.

Leila - Sim, já autorizei a subida deles. Aproveitei para deixá-los a par da situação.

Leila estava sentada no sofá com o notebook sobre as pernas, olhando para Janja. Soraya, que estava ao seu lado, não podia deixar de sentir uma profunda gratidão pela amiga. Leila e Janja estavam ajudando a segurar as pontas com as meninas, enquanto a situação ficava cada vez mais tensa.

Soraya - Espero que tudo se resolva logo, meu Deus.
Disse, aflita, olhando para a amiga Leila. As preocupações eram muitas e o desespero começava a se instalar.

Poucos minutos se passaram e os dois agentes do FBI, amigos de Leila, já estavam na sala de estar. A grande mesa estava coberta de computadores e papéis, enquanto eles anotavam e discutiam tudo com atenção.

Leandro - Eu falei com o tal Felipe, o garoto da pizzaria. Pedi para que ele entrasse em contato assim que o César falasse com ele novamente.
Disse, largando o celular sobre a mesa e afrouxando a gravata. Parecia cansado, mas determinado.

Soraya - Isso é ótimo! Ele me pareceu um bom garoto.
Disse, servindo um pouco de suco para ele, tentando se mostrar prestativa apesar da ansiedade.

Falcão - E eu já descobri quem é o cara da gravação que deu um soco nele. É o traficante mais procurado da cidade, Paulão Vieira. Esse cara é perigoso e está sendo procurado pela polícia há três anos.
Ele fez uma pausa, observando a reação das mulheres. Ambas estavam visivelmente preocupadas.
Falcão: Eu iria aconselhar chamar a polícia, mas seria melhor aguardarmos o César entrar em contato novamente. Talvez eu consiga rastrear o e-mail dele se ele mandar outro.

Leila - Mas e se ele não mandar outro e-mail? E se o tempo acabar?
Perguntou, a voz tremendo um pouco. Ela sabia que cada minuto era crucial.

Leandro - Estamos cientes do risco, Leila. Vamos monitorar tudo de perto. O Felipe nos avisará assim que houver qualquer movimento.
Ele tomou um gole do suco e olhou diretamente para Soraya, tentando transmitir confiança.

Soraya - Eu não sei o que faria sem vocês. Essa situação está acabando comigo.
Confessou, segurando as mãos trêmulas. Olhou para Janja, que se aproximou para oferecer apoio.

Janja - Estamos todos juntos nisso, Soraya. Vamos resolver isso, de um jeito ou de outro.
Disse, com firmeza. Seus olhos encontraram os de Falcão, buscando a mesma determinação.

Falcão - Nós entendemos o quanto isso é difícil, mas estamos aqui para ajudar. Temos recursos e experiência. César pode ser perigoso, mas ele cometeu um erro ao se envolver com vocês.
Ele se levantou, indo até a mesa onde os equipamentos estavam dispostos.
Falcão: Vamos montar uma base temporária aqui. Precisamos estar prontos para qualquer eventualidade.

Leila - Certo. O que mais podemos fazer para ajudar?
Perguntou, se aproximando da mesa e olhando os dispositivos com curiosidade.

Leandro - Precisamos que vocês fiquem atentas a qualquer coisa fora do comum. Qualquer mensagem, ligação, ou até mesmo movimento estranho ao redor da casa. E, acima de tudo, mantenham a calma.
Ele olhou para cada uma delas, tentando transmitir uma sensação de controle.

Soraya - Vamos fazer isso. Não podemos deixar que ele nos derrote.
Disse, sentindo um fio de esperança e determinação renovada. A presença dos agentes trouxe um alívio momentâneo, mas ela sabia que ainda havia muito trabalho pela frente.

Os agentes começaram a organizar o espaço, montando computadores e ligando equipamentos de monitoramento. Janja trouxe mais cadeiras e providenciou café para todos. A sala, que antes era um refúgio de tranquilidade, agora se tornava um centro de operações, repleto de tensão e expectativa e todas ajudaram.

minha professora e chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora