5 - No mar

378 9 0
                                    

Depois de eu ter caído de boca na minha cunhada naquela varanda, ela desceu para aproveitar a praia com o restante da família. Desci pouco tempo depois.

Meu irmão havia sumido na água - ido para longe e ostentar sua habilidade em natação.
Meus sobrinhos, entretidos, faziam castelos de areia ao lado da minha mãe. E Sara estava a caminho do mar.

Meus óculos escuros me permitiam observar Sara durante o dia todo, sem que ninguém percebesse.
Suas curvas se moviam. Suas coxas roçavam uma na outra enquanto ela caminhava. As celulites perfeitamente traçadas, pareciam pinceladas de um artista renascentista atemporal. E elas dançavam conforme sua bunda suculenta balançava a cada passo. Uma obra de arte de pouco menos de 1,60 de altura.

Eu precisei jogar minha toalha em meu colo. Minha sunga havia ficado apertada - meu pau estava duro igual pedra. Minha mente e meus olhos precisavam se desviar. Procurei por alguma idosa ou algum idoso com o cofrinho de fora para que eu pudesse ficar de boa.
Até achei algumas criaturas peculiares na praia, mas a todo momento Sara saía da água e vinha até nós, me chamando para o mar. Que cena horrorosa seria, eu de pau duro indo para o mar.
Ele não é lá grande coisa... Mas 17 centímetros ereto, dentro de uma sunga apertada, chama muita atenção. Eu não queria passar essa vergonha.

Até que Sara se aproximou rapidamente, segurou meu braço e me puxou. Tentei esconder o volume mas quando me dei conta já estava no meio do caminho sendo puxado em direção à água. Acelerei o passo para que eu pudesse esconder a situação o mais rápido possível e pulei na água.

- Poxa, vai ficar empanando na areia o dia todo? - ela perguntou enquanto ria.

- De lá a vista é melhor - eu respondi diretamente. Ainda estava com os óculos no rosto.

- É, eu percebi que você estava bem reflexivo ali... Percebi você jogando a toalha pra esconder a sua "reflexão". - ela terminou a frase com uma risadinha aguda.

- é inevitável... - fiquei sem reação.

A água estava na altura da minha barriga e na altura dos seios dela. Dei um pulo quando senti algo encostar no meu pau em baixo d'água.

- Relaxa. É só o meu pé! - ela riu.

- Eu pensei que fosse algum peixe querendo arrancar meu saco fora - comecei a rir em seguida.

- Se me chamar de piranha, eu te afogo aqui mesmo - ela disse séria e logo soltou outra risada baixa.

Seu pé deslizou sobre o tecido da sunga. Ela me encarava. Eu observava o rosto dela. Cada detalhe. As manchinhas - sardas - espalhadas sobre suas bochechas, seu nariz, seus lábios.
A sola do seu pé acariciou meu pau de forma aconchegante. Um calor envolveu minha virilha, se estendendo por todo meu corpo. Senti o dedão dela passar pela minha virilha, prender no tecido da sunga e descer ela. Agarrei a lateral dela para que eu não a perdesse e não ter que sair pelado da água.

O pé gelado de Sara deslizou sobre a base do meu pau quente, o levantando e o pressionando contra minha virilha. Ela começou a fazer movimento de vai e vem lentamente. Seu calcanhar roçava e se aquecia nas minhas bolas. Seu dedão esfregava a parte de baixo da cabeça do meu pau, o que me dava choques de tesão. Eu tremia.

Respirei fundo.

- Vocês não sabem nadar não? - a voz do meu irmão surgiu cortando; dilacerando o momento. Puxei minha sunga rapidamente para cima mas Sara não tirou seu pé.

- Você sabe muito bem que eu não sei. - ela respondeu, ainda acariciando meu pau por baixo da água.

- Você nunca me ensinou - respondi a ele, sem reação.

A situação era um tanto desesperadora. "Desesperadoramente" gostosa. O pé da minha cunhada massageando meu pau com meu irmão do nosso lado. O medo e a adrenalina me davam um tesão curioso.

- Eu não sou professor de natação - ele me respondeu, rindo.

Meu irmão agarrou Sara pela cintura e a levantou rapidamente. Seu pé desgrudou do meu pau.

- O que você tá fazendo?! - ela berrou enquanto ria.

- Bora comer alguma coisa, tô com fome! - ele respondeu, saindo com ela da água.

Observei eles caminharem pela areia. E percebi minha cunhada dar uma olhada para trás. Eu abri um sorriso e ela devolveu com outro.

Acho que eu jamais iria parar de pensar nela. Maldição.

A Cunhada - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora