𝑴𝒂𝒏𝒉𝒂𝒕𝒕𝒂𝒏, 12 𝒅𝒆 𝒇𝒆𝒗𝒆𝒓𝒆𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 2000
ℰ𝓁𝒾𝓏𝒶𝒷ℯ𝓉𝒽'𝓈 𝒫ℴ𝒾𝓃𝓉 𝒪𝒻 𝒱𝒾ℯ𝓌

— ACORDA LOGO ELIZABETH — acordo com a minha mãe me pedindo 'gentilmente' para acordar.
— Drogue scolaire! — resmungo em francês com o travesseiro sobre o rosto
Oi, sei que não me conhece então vou me apresentar, me chamo Elizabeth, tenho 16 anos, e moro na cidade de Manhattan desde que nasci. E neste exato momento eu estou SUPER atrasada para a aula.
[...]
Terminei de amarrar minhas botas e fui correndo em direção a porta — EU JÁ ESTOU INDO MÃE!!— grito da sala de estar para que minha mãe possa ouvir.
— NÃO GRITE NESTA CASA ELIZABETH— ela diz e eu sorrio irônica e reviro os olhos.
— E também não revire os olhos quando eu estiver falando com você.— apenas assinto com a cabeça e dou um beijo em sua bochecha.— tchau minha filha, boa aula! O motorista é quem vai ir te buscar hoje.
— De novo? Não era para o papai quem iria me buscar hoje? — pergunto um pouco frustrada mesmo já tendo me acostumado com isso. É que as vezes eu realmente acredito que vou passar um tempo com o meu pai, que nem fazíamos antes.
— Sim minha filha— ela suspira e continua — não o culpe, você já é bem grandinha para saber que ele faz isso para nos ver felizes.
— Como ele quer nos ver felizes se ele nem mesmo para em casa — digo e coloco minha bolsa em meu ombro, dou um sorriso fraco a minha mãe que assente de forma compreensiva e manda um beijo no ar.
É sempre assim! Meu pai promete que vai ficar mais tempo conosco e na hora de provar que ele o fará, ele diz que não pode porquê teve um imprevisto no trabalho. Ele é um dos melhores arquitetos de Manhattan, por isso vivemos em boas condições. Mas eu sinto falta do meu pai, nem sei qual foi a última vez que fizemos algo juntos, estamos cada vez mais distantes.
— Bom dia senhorita Elizabeth! — o motorista fala e dá partida no carro
— já disse que não precisa me chamar assim Andrew. Bom dia para você também — sorrio colocando o sinto. Andrew é o meu motorista particular desde os meus 10 anos de idade, e até hoje ele insiste em me chamar de senhorita Elizabeth, mesmo eu dizendo ao mesmo que ele pode me chamar apenas de Lizzy, assim como todos os amigos e familiares próximos me chamam.
[...]
— LIZZY — sinto braços rodearam minha cintura por trás e me viro imediatamente, já reconhecendo a dona da voz que possui um leve sotaque francês
— oi Kate, como você está? Deus que saudades que eu estava de você! —digo retribuindo o abraço
— digo o mesmo sobre você, mon chéri! — Kate é uma velha amiga de infância, nos conhecemos na terceira série, quando ela se mudou da França para Manhattan em New York. Nos demos bem desde o primeiro dia, eu estava com fome e ela me deu um pedaço de seu sanduíche, ela não tinha nenhum amigo, então me tornei amiga dela. Estes dias ela teve que voltar a França para resolver questões familiares, seu tio, irmão de seu pai acabou falecendo de infarto, e com isso eles descobriram que o homem era dono de uma joalheria muito renomada, que tinha o valor total por volta de 1.689 Euros, e por algum acaso decidiu deixar sua fortuna para seu irmão, o pai de Kate, que quando soube da notícia levou a si e a toda sua família de volta para a França. O resto da história eu vou descobrir em breve.
— Alors, comment c'était en France?— (então, como foi na França?) digo em um francês perfeito e Kate ri. No dia em que conheci Kate e nos tornamos amigas, fiquei inebriada com o fato dela saber falar francês, então, quando cheguei em casa disse a minha mãe que queria aprender a falar francês, igual Kate. Ela por sua vez, fez questão de contratar o melhor professor de literatura francêsa, que veio diretamente da França até Manhattan para me ensinar sobre sua língua natal.
— Nous gardons tout l'argent — (nós ficamos com a grana toda) Kate Fez uma cara engraçada e eu ri
—Sérieusement mon chéri? — (sério minha querida?) pergunto surpresa e alegre a Kate que assente alegremente — e o que vocês pretendem fazer com todo esse dinheiro?
— meu pai quer guardar para pagar a minha faculdade e a da minha irmã!— ela parecia tão feliz, foi impossível não sorrir junto a ela.
— isso é incrível Kat!— seu sorriso ficou maior ainda, eu estava tão feliz por minha amiga. Envolvi ela em meus braços e a girei no ar ouvindo gargalhadas da mesma
— obrigada — ela disse assim que a coloquei no chão, a lancei um olhar confuso como se quisesse uma explicação, o que a motivou a continuar — obrigada por ser minha amiga, por me apoiar, por dizer não o que eu quero ouvir mas sim o que eu preciso ouvir, por ficar feliz com as minhas conquistas e me consolar por minhas derrotas, você é tudo que um dia eu sonhei, você é minha melhor amiga. — ela encerrou seu discurso com os olhos levemente marejados
Oh Kat...— nem tive a chance de começar um discurso, já que Kate me tomou em seus braços em um abraço carinhoso, nos soltamos do abraço e começamos a caminhar em direção a nossos armários.
[...]
— MÃE CHEGUEI — adentro a casa e fecho a porta não ouvindo a voz da minha mãe em resposta — MÃE? — ouço passos na escada e logo em seguida minha mãe aparece com uma mistura de preocupação e raiva em sua feição — o que houve mãe? — pergunto a ela já preocupada com o que poderia estar acontecendo
— Elizabeth Ava Duncan, você pode me explicar o que diabos é isso e o que estava fazendo escondido na sua gaveta. — minha mãe fala séria e eu automaticamente congelo
— Putain de merde! — falo num tom inaudível para que minha mãe não pudesse me ouvir
— vamos Elizabeth, estou esperando sua resposta! — eu sabia que minha mãe não queria uma resposta, ela só queria uma afirmação de que eu estava fazendo exatamente o que ela pensava que eu estava fazendo, e é isso que eu farei.
— mãe calma, vamos conversar...

N/a:
Oi pessoal, tudo bem?
Eu realmente espero que esteja,está é a minha primeira história, eu confesso que eu tô bemm nervosa
Eu espero muito, muito mesmo que essa história seja do agrado de vocês. Eu tô bem incerta de dar continuidade a essa história, mas se vocês quiserem eu posso continuar
Desculpa por qualquer erro ortográfico
É isso, até a próxima
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Don't forget me
RomanceElizabeth Duncan é de uma família privilegiada na cidade de Manhattan, e nos anos 2000 no auge de seus 16 anos, ela tem que se mudar para a fazenda de sua vó pois seus pais descobriram seu vício em drogas. Quando ela chega é muito bem recebida por s...