A Durona.

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Perdi em meus pensamento..."Durona!  Você tem que ser durona, Maiara!"

*flashback on*

—Eu te amo, Fernando. Eu não fazeria isso com você!-dizia olhando em sua cara.

—Me conta outra, Maiara! Quem era? - me olhava raiovoso.

—Eu não sei de quem você está falando, Fernando.... - meus olhos já estavam marejados.

—Você quer se passar de Durona, mas você não é nem um pouco! Você vai se arrepender de ser assim! -gritava apontando o dedo na minha cara- uma hora eu vou perder a paciência com você! - deu uma última olhada e saio batendo a porta.

Cai naquele chão gelado por conta do ar-condicionado, me remoia no chão e deixei meus pensamentos tomarem conta novamente de mim enquanto permiti que algumas lágrimas caiam por todo meu rosto.

*flashback off*

O que me tornava ser assim? Longe de amar? longe de querer? eu mesma respondo: O medo.
Em cima daquele palco alto, meus cabelos voando por conta do vento.
Eu só pensava em querer amar, depois de "muito" tempo eu queria testá-lo novamente.
E tudo isso é culpa do próprio... MATHEUS GABRIEL.

Finalizamos mais um show e eu digo, que show foda!
Acabei indo pro hotel sozinha, pois Maraisa inventou de sair com o Mocó.
Não diferente da rotina, entrei no hotel deixei minhas coisas e já fui direto pro banho.
Enchi a banheira e entrei lentamente pra não desperdiçar nem uma gota d'água.
Deixei meu corpo saber o que é relaxar, ou seja, fiquei 40 minutos dentro da banheira morna.

Sai, coloquei um pijama longo e deitei na cama ligando o ar e a televisão.
Peguei meu celular e entrei no Ifood.
Estava morrendo de fome então pedi logo um hambúrguer com batatas fritas e pra acompanhando uma limonada.
Fiz o pedido e logo confirmei deixando meu celular de lado, logando a Netflix na TV.

"toc toc" ouço batidas e logo vou pra porta pra abrir.

—Olá?- digo abrindo a porta.

— Licença, Dona Maiara. - um homem de meia idade com o cabelo meio grisalho sorria com um sorriso de orelha a orelha. — Chegou esse pedido pra senhora. Já aproveitei e vim entregar, afinal não custa nada. -sorriu e logo me entregou a caixa que havia meu pedido.

— Nossa... Obrigada!!! -dei um sorriso sincero pro mesmo — Obrigada de verdade senhor.... - olho pro crachá que havia seu nome "Paulo".
— Senhor Paulo... - sorrio e o mesmo se despediu acenando.

Entro trancando a porta e sento na cama começando a comer.
Finalizo meu pedido vou pro banheiro pra fazer minhas higienes e logo volto a deitar.
Desligo a luz deixamos somente a luz da televisão e me permito em dormir.

Acordei com o sol na minha cara.

—Que horas são? - pergunto pra mim mesma me mexendo na cama.

Olho pro relógio que marcava as 08:35.

"toc toc"

— mal acordei porra! -corro pra escovar os dentes e volto pra atender- oi... - sinto minha garganta secar assim que vejo o homem alto... o Matheus.

— Oi... eu vim parabenizar pelo show de ontem... você estava linda... Não... você é linda! - o homem diz com um buquê de rosas brancas- aqui - me entrega o buquê - pra você!

eu não precisei dizer nada, apenas peguei o buquê de rosas e o abracei.
aquele abraço me salvou, e que abraço!

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(revisado)
Oioi! Me desculpem a demora!
não esqueçam de me seguir e de deixar a estrelinha(voto)!
obrigada!🤍

Toda Sua-maitheusOnde histórias criam vida. Descubra agora