cap.18

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Kai:
Na-bi continua parada. Dou passos pequenos em sua direção. Meu olhar era friu, mesmo que por dentro eu só quisesse abraçá-la e sentir seu cheiro. Chego perto dela e sorrio,mas de forma mínima. Ela ainda era pequena. Ela olha confusa mas logo depois começa a me dar tapas no peito.

-P-por que! Por que fez isso comigo kai? Eu odeio você.... -seuguro seus pulsos e olhos em seus olhos.

-Parece que ainda é uma criança. Por favor, não seja infantil. - ela para de chorar, apesar de seu rosto estar todo molhado, e se afasta. Olho confuso.

-Tem razão. Parece que a criança dentro de mim esperava que você tivesse sequer algum sentimento. Mas quem mata outras pessoas sem pena, realmente não tem sequer algum sentimento.

-Na-bi. - ela não me deixa falar.

-Por todo esse tempo tentei negar a mim mesma que você era um assassino. Só pelo fato de ter me salvado. Eu sempre falei a mim mesma que aquela foi a única vez, e que foi só para me salvar. Mas agora, toda essa ilusão se foi. Você é um idiota sem sentimentos. E que só usa as pessoas a sua volta. Mas não se preocupa. Não virei mais te incomodar. - eu rio sarcasticamente.

-Até que enfim. Você vivia em um mundo de inclusões, eu não sou só um assassino Na-bi. Eu mando os outros matarem, eu vendo drogas e armas. E olha que isso não é nem a metade do que eu faço.- olho para Na-bi, esperando que ela saísse correndo mas não. Ela continua parada na minha frente.- Agora, eu já não preciso mais te tratar como uma criança.

-Entao parece que consegui oque eu sempre quis. -Ela fala com a voz falhada. Agarro seu pulso e puxo ela em direção a casa. Ela tenta se soltar.-Me solta agora.

-Voce acha que vou te deixar ir? Agora que não é mais uma criança vou te mostrar como eu trato qualquer outra mulher.

-Qualquer outra! Tá de sacanagem! Sai kai! Falei para me soltar.- eu paro e em um movimento rápido ponho ela no meu ombro, ela começa a se debater mas eu seguro forte.

-Cala boca. Para de ser infantil. - xingo entrando dentro da casa e indo em direção ao meu quarto. Empurro a porta com o pé e entro logo largo ela no chão e tranco a porta. Ela fica em pé e Respira fundo. E depois olha para a parede. Ela se aproxima.

-Mais que porra.... então não era só imaginação. Eu estava mesmo sendo perseguida. -sorrio maliciosamente.

-Sabe. Acho que devo te ensinar que não pode fumar e nem beber....- me aproximo- e muito menos deixar outro homem te tocar.

-A minha vida não é sua propriedade. Por que fez isso? Por que mandou alguém me perseguir! Ele tirou foto minha me trocando kai! Eu posso te denunciar sabia?- sorrio.

- E você vai fazer isso? Você vai pequena? - ela fica parada me olhando. Eu sabia o poder que tinga sobre ela. Ela era minha e nem sabia. Empurro ela contra a parede pondo seus pulsos para cima.

-Oque tá fazendo?

-Shiu....- me aproximo do seu pescoço e beijo ele levemente. Subo o beijo e mordo seu pescoço deixando marca, e depois passo a língua no local da mordida. Na-bi suspira e já não lutava mais para soltar sua mão.- Sentiu minha falta? - ela não responde. Seguro seu queixo e levanto a cabeça olhando em seus olhos- eu fiz uma pergunta.

-Uhum. Senti...- ela susura.

I need a gangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora