Desde a morte de Ace "Punhos de Fogo", um ano atrás, a dor tornou-se uma companheira inseparável do vice-almirante Garp. E, em uma visita ao túmulo do neto, o grande herói da Marinha pôde finalmente desabafar os sentimentos que guardava consigo: fru...
☽ Bom, a estória de hoje é um marco para mim como escritor, pois é a minha primeira fanfic ambientada no universo de One Piece.
☽ Gostaria de agradecer ao @Saekook pela betagem impecável, e também ao projeto @DesireDesign, em especial ao @Jungebox, que criou essa capa incrível. Ela ficou ainda mais perfeita do que imaginei. Muito obrigado pelo projeto acolhedor de vocês!
☽ Sem mais delongas, boa leitura. 🫧
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— Taichō¹! O vice-almirante Garp acabou de atracar na costa sul da ilha. O que faremos? — O silêncio que o envolvia foi quebrado quando um de seus homens surgiu afoito, tremendo de medo.
— Achei que você não viria, Garp-san — o homem de cabelos loiros pronunciou enquanto permanecia a encarar o túmulo do pai.
— Eu estava passando por perto, então resolvi vir. — O subordinado sentiu um arrepio percorrer por seu corpo ao escutar a voz rouca do marinheiro às suas costas.
— Você mente muito mal, velho! — exclamou Marco com um sorriso sarcástico. — Não veio para uma luta, certo? Sabe que não gosto de bater em idosos.
— Para sua sorte, hoje não estou a fim de lutar. Meus subordinados ficaram no navio. — Garp se aproximou cautelosamente, sentando-se em frente ao túmulo de Ace.
Encarou o chapéu tão característico com nostalgia. Fazia um ano desde a Guerra dos Maiorais; um ano desde a morte do neto.
— Bom, já que você chegou, eu vou indo — o ex-capitão da primeira divisão dos piratas do Barba Branca disse ao se levantar, batendo na própria roupa para tirar a poeira. — E não chore muito, velho. Você sabe que ele odiaria isso.
— Ora, seu moleque — o marinheiro esbravejou ao sentir um tapinha no ombro.
Em questão de segundos, o D. já estava sozinho.
Observou a lápide do Shirohigen², acompanhando o casaco branco balançar com as suaves rajadas de vento. Assim como o chapéu do Punhos de Fogo, o manto começava a se desgastar devido ao sal do mar trazido pelo vento.
— Olá, Ace! Como você tem passado? Está gostando da calmaria da vida após a morte? Aposto que tem dormido bastante. — Houve uma pausa. — Por aqui, as coisas se complicaram desde que você e o Newgate se foram. Seu jiji³ continua prendendo os malditos piratas, mas parece que a partida de vocês despertou ainda mais a vontade e a insanidade deles, fazendo com que continuem surgindo como insetos.
"O Novo Mundo está um caos. Lutas mortais estão sendo travadas, causando a perda de vidas inocentes. O mundo está de cabeça para baixo, mas uma voz dentro de mim diz que algo maior virá e que não devo desistir agora."
Os raios de sol alcançaram seus olhos, fazendo-o lembrar do dia em que conheceu o neto. Era uma tarde bonita, como aquela. As memórias invadiram sua mente, tão vívidas quanto nunca.
