- Chapter Nineteen -

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RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA PARA O CAPÍTULO: K. - Cigarrets After Sex

Nós estávamos fazendo as pizzas, eu colocava as massas para assar enquanto os meninos discutiam do que seriam os sabores; Changbin queriam de queijo, Hyunjin de calabresa, Felix pepperoni e Jeongin queria de frango com catupiry. Eu e Christopher apenas olhávamos para aquela cena e rimos, eu sei que Changbin e Hyunjin são mais velhos que eu, mas eles pareciam ser mais novos discutindo. Nessa hora que eu percebi o quão bom foi eu ter me aberto com eles e de qualquer forma, ter formado um grande laço de amizade.

- Já que tem quatro massas, vamos fazer esses quatros sabores. - Palpito.

- Até dá, mas tem um problema, não tem queijo e nem pepperoni. Eu não sabia que faríamos pizza. - Christopher diz.

- Ih, e agora? - Jeongin diz.

- Vamos na loja de conveniência comprar. - Eu digo para Christopher.

- Beleza. Meninos, não coloquem fogo na casa, Changbin, eu confio em você. - Ele diz.

- Pode deixar. - Ele responde.

Então, Christopher pega sua carteira e vamos a pé mesmo, já que não era tão longe da nossa nova casa. Chegamos lá e ele pega uma cestinha, e vamos a procura do queijo e do pepperoni. Ele acha o pepperoni, e vamos procurar o queijo.

- Acho que está ali... - Olho para uma direção e... O que!? Minho?

Um homem extremamente parecido com o Minho estava lá. Eu começo a sentir meu coração acelerar, e meio que fiquei inteiramente paralisado olhando apenas para aquela direção aonde se encontrava o suposto Minho. Primeiro eu não acreditei, já que ele estava na Califórnia, não tinha como ser ele. Eu sinto uma coisa ruim em meu corpo quanto vejo uma mulher correr para perto dele e o abraçar e beijar-lo...

- Han? Está aí? - Sou acordado do meu transe.

- Aquele... Aquele é o Minho? - Digo ainda observando o casal logo a frente.

- Como assim..? Minho!? - Ele diz.

Eu começo a andar e chego perto deles.

- Minho? - Encosto nele.

- Oi? - Ele vira para mim e percebo que na verdade não era ele.

- Ah, desculpa moço. Acho que te confundi. - Digo envergonhado.

- Tudo bem! - Ele olha para mim com um sorriso e logo depois volta a ver o produto.

Eu pego o queijo que realmente estava ali e coloco na cestinha.

- Era ele? - Christopher me pergunta, e eu apenas aceno um não com a cabeça.

Então nós fomos para o caixa, pagamos e fomos embora para casa. Quando nós chegamos eu vou ao banheiro, pois não tinha digerido o que tinha acabado de acontecer.

Por que eu paralisei quando eu achei que era o Minho? Por que me deu aquela sensação estranha? Por que eu senti vontade de abraçar-lo? Por que eu senti vontade de chorar? Por quê?

Não... Já faz três anos. O Minho já morreu para mim faz tempo, considero nele como uma pessoa que não existe mais.

Tento me recompor do que havia acontecido, e finalmente volto para a cozinha para ajudar os meninos a terminar as pizzas. Por incrível que pareça, eles não colocaram fogo na cozinha e também não deixaram as massas queimar; e sendo assim, colocamos os recheios e elas voltaram para o forno.

Eu passei o resto do tempo com aquilo na cabeça... Eu fiquei meio abalado, não sei por que fiquei assim. Eu não conseguia prestar muita atenção no que estava fazendo, e acabei me cortando com a faca que eu cortava tomates para a pizza, mas parecia que eu não sentia dor... Minha mão começou a sangrar e mesmo assim, eu não sentia dor alguma. Eu apenas joguei água encima, higienizei com álcool por conta da faca e coloquei um simples curativo. Os meninos perguntavam se eu estava bem, e eu só respondia que sim, e ficava dizendo que tinha sido um pequeno acidente.

Quando menos percebo, já são 18:56, e as pizzas estavam prontas. Nós comemos as pizzas, e parecia que os meninos realizam estavam querendo essas pizzas. Rolavam altas conversas e risadas na mesa que estávamos, eu consegui esquecer um pouco do que havia acontecido conversando com eles, não sei oque seria de mim se não tivesse conhecido eles.

Logo depois de comermos, eu subo para meu novo quarto, e fico mexendo em meu celular sentado nessa cama. Até que Christopher aparece lá.

- Posso entrar? - Ele pergunta e faço sinal de sim com a cabeça.

- Tudo bem lá? - Pergunto tentando ter uma ideia do porquê ele veio.

- Sim, está tudo bem lá. Na verdade, vim ver como você está. - Fico meio confuso.

- Eu estou bem, foi só um corte pequeno e... - Sou interrompido.

- Você sabe que não é isso que eu quero falar. - Percebo o que realmente é.

- Relaxa, eu fiquei bem.

- Não, você não ficou Han, eu te conheço muito bem. - Eu apenas fico calado.

- Eu vi o jeito que você realmente ficou, isso te abalou, te abalou muito. - Ele diz olhando em meus olhos.

- Não... Não foi tanto assim. - Digo.

- Você acha que eu não percebi o jeito que você ficou quando aquela mulher beijou e abraçou aquele homem que achamos que era o Minho. - Ele diz.

- Eu fiquei normal Chris...

- Não, não ficou Sun. - Ele me chamou de Sun!?

- Sun? Como assim Sun Christopher. - A vontade de chorar com a nostalgia do apelido vem a tona.

- Tá vendo como você não ficou normal, foi apenas um simples apelido. - Ele diz.

- Você sabe que não é só um apelido, Christopher.

- Me chamar de Christopher e não de Chris não vai mudar o fato de você ter ficado totalmente abalado com o que aconteceu. - Um tapa na cara verbal.

- Poxa Chris... Por que ele teve que ir!? Por que teve que me deixar..? - Não me aguento e começo a chorar.

- Vem cá Hannie. - Ele me envolve em um abraço.

O Christopher realmente sabia como me consolar, eu me sentia cuidado e protegido com ele...

Notinhas da Bell:

OI GENTE, TUDO BEM?

Infelizmente teve mais depressão nesse capítulo, mas relaxem, vocês serão recompensados.

Quase que o Minho volta, para a alegria / tristeza do Han...

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Enfimm, Bom dia / tarde / noite / madrugada para vocês.

Bell ama todo mundo

Beijinhos 💋 💋 💋

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