- Chapter One -

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RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA PARA O CAPÍTULO: old memories - octodog
(Spotify)

NARRAÇÃO ON•

Han Ji-Sung nascido na exata data de 14/12/2000 em Seochang 2-Dong - Coréia do Sul (Seul).

Han Jisung nunca foi um menino muito social, pois sofria de TEI, (Transtorno Explosivo Indeterminante) que o fazia preferir ficar isolado das pessoas, para que o pior não aconteça com elas. Além de ter outras "doenças" no ponto de vista dele, que seriam a insônia e a ansiedade. Praticamente ninguém tinha paciência com Han, apenas a mãe e o pai dele.

Han, seu pai e sua mãe se mudaram para o EUA quando Han tinha apenas sete anos de idade. Os colegas de classe de Han faziam bullying com ele, por ele ser de nacionalidade diferente. Han conviveu com esse bullying até seus 18 anos de idade, até que ele simplesmente cansou. Não... Ele não ia explodir com aqueles babacas e depois levar a culpa como sempre foi, dessa vez ele agiu com paciência.

Durante a aula, ele escreveu uma carta, e no final da aula, deixou a carta na mesa do valentão que incentivava os outros a fazerem bullying com Han, e na carta estava escrito o seguinte:

"Querido Adrian, queria dizer que eu cansei, cansei de você e seus amigos fazendo bullying comigo. Sinceramente, vocês são uns idiotas que nem sabem limpa a bunda direito e quer vir zoar uma pessoa por conta da nacionalidade dela, vê se cresce, criança. Não vou usar nenhum tipo de palavrão nesta carta, pois diferente de você, eu tenho postura, a partir do momento que você coloca um palavrão no meio de uma discussão, você perde totalmente a postura e aparenta ser infantil. Ah é, até uma criança tem mais maturidade que você. Espero não te ver nunca mais.
Ass: Han Jisung, o Japinha de merda."

E após isso, ele foi embora.

● NARRAÇÃO OFF ●
HAN POV'S ●

Finalmente vou conseguir me livrar daqueles idiotas mal amados voltando para Coréia. Meu voo sai hoje às 19:00 horas da noite, e é bom eu apressar meu passo até minha casa, pois já são 17:32.
Chego em casa e subo correndo para tomar banho. Coloco uma roupa confortável, já que ia passar horas no avião

Pego minhas malas e vou me despedir dos meus pais.

- Tchau mãe, já estou indo. - Vou até ela para abraçá-la.

- Oh, meu bebê cresceu tanto! Tem certeza que vai meu amorzinho? - Ela diz me abraçando forte.

- Tenho sim mãe, a Chuu vai cuidar bem de mim.

- Se a Chuu não fosse sua prima, você estaria lascado em filhão. Vem cá da um abraço no seu pai. - Meu pai me puxa para ele.

- Eu já sou maior de idade, pai. - Retribuo o abraço.

- Me avisa quando você chegar lá viu, e manda um abraço para a Chuu. - Minha mãe diz antes de eu sair.

Saio de casa e chamo um taxi. O aeroporto era meio longe, então decidi apenas esperar quieto até chegar.

Chego no aeroporto e vou direto para o pátio principal esperando a chamada do meu voo. Após um tempo se passar, chamam meu voo, então vou rapidamente para o avião. Como eu sabia que iria ser uma viagem longa, apenas coloquei meus fones de ouvidos e dormi.

|| QUEBRA DE TEMPO ||
|| 13:47 HORAS DEPOIS ||

Ah, finalmente estou na Coréia! Minha terra Natal. Encontro Chuu no aeroporto e vou correndo a abraçar.

- Quanto tempo primo. - Ela me abraça.

- Pois é prima. - Eu retribuo o abraço.

- Vamos, minha mãe está nos esperando.

Nós vamos até o carro e vamos para a casa. A casa da Chuu era grande e cheia de decorações. Como ela já era de maior comprou uma casa para si própria, então eu ficaria lá. Chuu já era responsável, tinha suas coisas próprias. Ela me mostrou meu quarto, e como esperado, estava tudo extremamente organizado.

Começo a arrumar do meu jeito, mudando apenas algumas coisas. Após acabar de arrumar tudo, pego meus fones de ouvido e meu celular e vou dar uma volta em Seul. Coloco para tocar a música "Moon".

E saio pelas ruas de Seul. Era tudo tão calmo, e tão bonito... Havia me esquecido de como era Seul, como tudo era perfeito! Prefiro muito mais esse lugar do que os EUA. Me lembrei que tinha trazido dinheiro na capinha do celular, então fui até uma loja de conveniência para comprar algo diferente para experimentar. Estava olhando as coisas, até que percebo um homem muito bonito perto de mim. Fico algum tempo paralisado, mas depois volto a realidade e me retiro da loja, voltando de imediato para casa.

Chego em casa e vou direto ao "meu" quarto.

"O que aconteceu ali?"

Esse pensamento percorreu minha por minha cabeça; fiquei pensativo sobre o por que esse homem me chamou tanto a atenção, e como consegui prestar atenção em todos os detalhes dele. Ele tinha cabelos azuis escuro, olhos castanhos semelhantes aos meus. Ele estava usando uma camiseta presta, com a escrita "No Romance", uma calça cargo preta e um tênis esportivo da Nike.

Sou interrompido em meus pensamentos com Chuu entrando em meu quarto sem nem antes pedir.

— Oi primo, então, você já está matriculado na mesma escola que a minha, e amanhã tem aula; vim deixar esse uniforme aqui com você.

— Ah, escola? - Reclamo e ela mexe a cabeça para cima e para baixo indicando um 'sim'.

— Que calça eu vou? Lá tem calça específica?

— Não, pode ir com qualquer uma. Contanto que não seja rasgada.

— Ah, tudo bem então.

— Coloque esse uniforme no seu banheiro, amanhã você decide a calça que irá usar e veste ela junto com o uniforme. Era só isso, beijos.

— Ah, quando for entrar aqui, bata na porta antes. - Digo antes dela se retirar, e recebo um 'sim' distante.

°°°

Eram aproximadamente 21:36 em Seul, e já havia escurecido. Comecei a andar pela casa de Chuu, e percebo que Chuu já havia dormido. Rapidamente, vou ao meu quarto e abro meu guarda-roupa; lá peguei uma caixinha que estava meio "escondida" para que Chuu não achasse. Na caixinha peguei um comprimido do meu remédio para adormecer, um tarja preta. Sofro com muita insônia, e sem esse remédio, não sou capaz de dormir. Tomo um comprimido juntamente com meu remedio para ansiedade que também era de comprimido, com ajuda da água do frigobar que tinha no meu quarto.

Me arrumo na cama para ficar totalmente confortável e esperar o remédio fazer efeito. Dizia na embalagem que o remédio agia imediatamente depois que tomado, e como já estava acostumado, apenas esperava de dez a quinze minutos até fazer efeito.

Após um certo tempo, minhas pálpebras começaram a ficarem pesadas, e de pouquinho a pouquinho elas foram fechando, até que se fecharam me fazendo finalmente adormecer.

Por Que Justo Eu? - Minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora