Gotham city - JIKOOK

2.0

Mais um dia. Na noite passada não consegui dormir nem um pouco! Minha cabeça estava muito cheia. Não sei como vou trabalhar hoje, estou exausto e não consigo prestar atenção em nada direito.

— Oh, estou muito tonto, não consigo me levantar! — Falo com a mão na cabeça. —  Não posso faltar hoje no trabalho, tenho que atender o Jeon!

Ao mesmo tempo que estava exausto, estava muito curioso e ansioso para atender o Jeon, ele grudou em minha cabeça como um chiclete.

— Melhor eu só tomar um remédio e ir, hoje o dia será corrido.

Assim que cheguei em meu trabalho, já me deparei com o Jeon, ele estava quieto, mas quieto até demais.

—

Bom dia, Jeon Jungkook.

— Bom dia, Doutor. Me chame apenas de Coringa daqui pra frente, ok?

— Ok, mas por quê?

— Você faz perguntas demais, não acha? Apenas me chame assim.

— Certo. — Eu falo com um tom de desconfiança. —  Bem, eu andei pesquisando sobre você e — Fui interrompido.

— Pesquisou sobre mim? Fico lisonjeado! O que descobriu, Doutor? — Ele fala com aquele irritante sorriso de lado.

— Soube várias coisas, uma delas foi a origem de seu nome!

— Sério? Que bom para você. — Ele fala me olhando, mas dessa vez sem o sorriso, apenas com uma cara irritante.

— O que está fazendo?

— Ué, não posso mais observar sua beleza? Seus cabelos loiros e esse óculos. — Ele da uma pausa demorada. — ele cai muito bem em você, Doutor.

— Obrigado, eu acho. Bem, por favor, vamos continuar nossa consulta? Tenho mais o que fazer.

— Claro, claro! Desculpe.

— Certo, continuando. Por qual motivo você pintou o cabelo de verde?

— Doutor, pensei que faria perguntas sérias, não sobre mim. Quer mesmo saber algo? Apenas me chame para sair. — Ele fala e logo depois da uma risada. — Não precisa ficar envergonhado, é apenas uma brincadeira.

— Chega! Você é um criminoso, não sei por que fala com tanta liberdade assim comigo. As perguntas que estou fazendo são para poder falar com você para ver se conseguimos conversar sobre os seus crimes e o porquê deles.

— Certo, certo. Você está muito estressado, não acha? Acalme-se.

— Perdão, acabei ficando um pouco bravo. Bem, se você quiser falar algo, fale! Apenas me deixe saber mais sobre você.

— Hum, certo. Já me apresentei e você já sabe metade sobre mim, mas não sabe que eu era um isolado, intimidado e desconsiderado pela sociedade, o fracassado comediante. Pelo que você me disse, já sabe a origem do porquê eu virei o que sou hoje, então isso é tudo que tenho para contar. — Ele fala e logo abaixa a cabeça com um olhar tristonho.

— Muito obrigado. — Falo observando-o. — Isso parece ser algo que você se sente mal em lembrar ou comentar, não perguntarem mais. —  Falo olhando para seu rosto com a cabeça virada para o lado.

— Obrigado por entender, mas como eu disse, não a nada mais para falar, apenas comentar sobre isso que eu falei, então por favor, não fale sobre. — Ele fala e logo solta uma risada frouxa.

— Sim. Meu horário acabou, passamos um bom tempo aqui! Não é? Não havia notado que o tempo tinha passado. — Digo um pouco nervoso. — Bem, melhor eu ir, novamente, obrigado por me falar e desculpe por perguntar.

— Bem, foi escolha minha falar, então não precisa pedir desculpas. Você vem amanhã?

— Oh, sim, claro que venho, apenas ficarei menos tempo.

— Posso saber o porquê? — Ele diz com um sorriso de canto, mas dessa vez não foi irritante.

— Terei que sair mais cedo porque tenho que pegar umas papeladas. — Falo e logo depois abaixo a cabeça e dou um riso.

— Entendo! Se você dormir tarde de novo, sonhe comigo! Ah, esqueci, você já sonhou. — Ele ri.

— Espera, como você sabe que eu dormi tarde e por que acha que sonhei com você? — Falo desesperado.

— Doutor, você acha que eu não notei você chegando aqui exausto? Suas olheiras estão enormes. Soube que sonhou comigo assim que disse que andou pesquisando sobre mim. — E, novamente, ele da uma risada.

— Mas eu ter falado que pesquisei sobre você não diz que eu sonhei! Eu não sonhei. — Falo já bravo.

— Já dá para saber que sonhou apenas pela sua frustração, Doutor. — Ele dá mais uma daquelas risadas irritantes.

— Apenas esqueça isso, Ok? Já vou indo. — Saio batendo os pés frustrado.

— Claro, Doutor. — Ele ri.

Até sair daquela sala ouço a sua risada.