Fortuito

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Levon Carter.

         PARA MUITOS, a vida não passa de um curto período de tempo desde o momento em que chegamos a este mundo até o dia em que morremos, onde pequenas coisas como crescer, se formar, encontrar um emprego e tentar ter uma vida bem sucedida não se passa de uma coisa banal por qual todos algum dia vão passar; para outros, a vida tem um sentido mais profundo, mais significativo como se houvesse um propósito glorioso para cada ser existente desde o seu concebimento até a consumação de sua morte, como se, antes mesmo de nascer, sua história já tivesse sido escrita na linha contínua do tempo e apenas estivesse esperando por você.

          No que eu acredito?

          Bom, é certo que nossa vida pode ser comparada à um grão de areia da praia, tão pequeno e insignificante que some em meio aos outros e pode ser facilmente levado pelas ondas, mas. . . Descobri que pode haver algo mais.

          Nesse mundo há coisas sombrias, criaturas que podem lhe causar mal, assim como também existem as que podem lhe ajudar. Descobri também que a fome e a desigualdade podem matar os humanos mais que um bando de vampiros sedentos por sangue e que a vida consegue ser injusta por muitas vezes, mas há coisas que simplesmente devem acontecer.

          Por muito tempo pensei que minha vida não se passava de um acontecimento infortúnio, algo que traria o mau para terra, mas, às vezes, é necessário você olhar além da superfície para entender.

          Há também algo que eu aprendi com o tempo. . . Nada é por acaso.

┈★┈

          O suave crepitar da fogueira que aquecia a noite do bando embalavam os contos sobre a origem dos Quileute sendo contado por Billy Black e, apesar de minha familiaridade com tal história, ainda não consigo evitar de me sentir totalmente fascinado toda vez que a ouço.

          Desviando rapidamente minha atenção, tenho Paul no canto do meu campo de visão sentado ao meu lado esquerdo também capturado por cada detalhe do conto, Seth estava do meu lado direito e, apesar do seu jeito naturalmente distraído, está igualmente concentrado em cada palavra que Billy diz.

          Sinto uma sensação característica no meu peito, uma agitação, como se eu precisasse me retirar dali e ir de encontro com um certo alguém, que apesar de ser extremamente poderosa, é um tanto quanto impaciente quando se trata de assuntos importantes.

          Me inclinando levemente para o lado, o suficiente para poder sussurrar no ouvido de Paul, o metamorfo divide sua atenção para mim também se inclinando para minha direção.

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 ⅡOnde histórias criam vida. Descubra agora