12

14 1 0
                                    

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.

Ele se deixou cair na cama, olhando para o teto, tentando processar tudo o que tinha acontecido.

O peso da ausência de Sabina era quase tangível, apertando seu peito com uma dor profunda e constante.

Depois de alguns minutos, Bailey levantou-se e caminhou até a janela, olhando para o mar azul de Cancún.

Ele sabia que não podia ficar ali, preso em suas próprias emoções. Precisava se recompor, encontrar uma forma de seguir em frente.

Com um suspiro profundo, Bailey começou a se vestir, tentando ignorar a sensação de vazio que o consumia.

Quando estava pronto, pegou seu celular e a chave do quarto, saindo do hotel para dar uma caminhada pela praia. Precisava de ar fresco, de espaço para clarear a mente.

Enquanto caminhava pela areia, as memórias da noite anterior e da discussão dessa manhã continuavam a assombrá-lo.

Cada onda que quebrava na praia parecia levar um pouco de sua esperança. Ele parou em um ponto isolado, longe das vozes e das risadas dos turistas, e deixou-se cair na areia, enterrando o rosto nas mãos.

O sol brilhava intensamente no céu, mas dentro de Bailey tudo parecia nublado e escuro. Ele fechou os olhos, tentando se concentrar na brisa do mar e no som das ondas, buscando algum conforto na natureza ao seu redor.

Depois de um tempo, seu celular vibrou no bolso. Com um sobressalto, ele pegou o aparelho, esperançoso de que fosse uma mensagem de Sabina. Mas não era. Apenas uma notificação de rede social, um lembrete cruel de que a vida seguia normalmente para o resto do mundo.

Ele jogou o celular de volta no bolso e ficou ali, sentado na areia, perdido em seus pensamentos. O tempo passou lentamente, e Bailey finalmente decidiu que era hora de voltar para o hotel.

Quando entrou no quarto, o silêncio parecia ainda mais opressivo do que antes. Ele fechou a porta atrás de si e encostou-se contra ela, sentindo o peso da solidão. Caminhou até a cama e se deitou, exausto não apenas fisicamente, mas emocionalmente.

Adormeceu quase imediatamente, exausto pela montanha-russa de emoções. O sono foi agitado, povoado por sonhos confusos e imagens de Sabina.

Quando acordou, já era tarde da tarde, e ele se sentia um pouco mais descansado, mas ainda carregava a mesma dor.

As batidas na porta o despertaram de seus pensamentos. Ele se levantou lentamente, caminhando até a porta e abrindo-a com certa relutância. Uma funcionária do hotel estava ali, segurando um envelope.

- Senhor May, este envelope foi deixado para o senhor na recepção - disse ela, entregando-lhe o envelope com um sorriso profissional.

- Obrigado - respondeu Bailey, tentando sorrir de volta.

Ele fechou a porta e olhou para o envelope por um momento, seu coração batendo mais rápido.

Havia algo familiar na caligrafia. Com mãos trêmulas, ele abriu o envelope e encontrou três cartas lá dentro. Cada uma delas tinha o nome de Sabina no remetente.

Bailey sentou-se na beira da cama e pegou a primeira carta, abrindo-a com cuidado. Sua visão ficou turva enquanto lia as palavras de Sabina, escritas há algum tempo, mas ainda carregadas de emoção.

Querido Bailey,

Sei que faz tempo que nos falamos. Há tanto que quero te dizer, mas as palavras sempre parecem insuficientes. Desde que você saiu da minha vida, tenho vivido com um vazio que nunca consigo preencher. Tentei seguir em frente, mas você está sempre presente em meus pensamentos, em meus sonhos.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Convite de Casamento - SabileyOnde histórias criam vida. Descubra agora