nosso segredo - yungi

01. estudar?

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era uma tarde de quinta feira e mingi havia ido até a casa de yunho com a desculpa de que ambos iriam estudar.

- mingi, c-chega... a minha mãe vai escutar! - yunho dizia enquanto tentava se afastar dos beijos de mingi -

- qual é gatinho, sua mãe tá vendo novela na sala e você preocupado com ela nos ouvir?

eles estavam sentados na cama em meio a uma pequena bagunça de lençóis e cadernos.

- você tem que relaxar mais, tá se preocupando de mais yun.

- eu só tenho medo dela sei lá, ver o filho dela quase sendo comido pelo amigo dele.

- se ela visse seria um privilégio pra ela.

yunho arregalou os olhos e arremessou o travesseiro nele.

- aí! yunho... agressivo!

- olha as coisas que você fala!

- eu tô brincando yun... - olhou pra ele de canto e logo se aproximou beijando sua bochecha - eu venho uma vez na semana aqui e você não quer ficar agarradinho comigo?

- eu quero mingo, mas é difícil quando minha mãe tá em casa - disse passando os braços pelos ombros do outro -

mingi abraçou a cintura de yunho, derrubando ele na cama. deu início a um beijo lento e preguiçoso, sentindo as mãos curiosas de yunho irem pra sua bunda e apertarem a carne farta.

os arfares entre o beijo molhado tomou conta do quarto e o calor se fez presente entre os dois. o corpo de mingi se movia para frente em busca de contato com o de yunho, que erguia o quadril causando uma fricção gostosa.

mingi ergueu o tronco e tirou sua blusa, sendo recebido com o olhar pidão e faminto de yunho, querendo o tocar.

- gosta do que vê, gatinho? - perguntou sorrindo -

- muito...

isso foi o bastante para ambos.

mingi puxou yunho fazendo com que ele ficasse sentado embaixo de si. agarrou seu cabelo já grandinho e beijou sua boca novamente com mais avidez.

uma nuvem se tornou na cabeça de yunho, tudo em sua volta deixava de existir enquanto beijava seu namorado em seu quarto, com a porta destrancada e sua mãe em casa.

e se sua mãe visse? o que ela faria? expulsaria ele de casa? ele não se importava naquele momento.

quando sentiu as mãos de mingi adentrarem sua calça, yunho retomou seus sentidos e as segurou.

- mingo... não.

- hum... tá bom. - beijou a bochecha do mais velho e saiu de cima dele -

- a gente quase...

- é, a gente quase meteu.

mingi vestiu sua blusa e se levantou.

- tá na hora de eu ir, meu pai vai me matar.

- que saco... fala que a gente tava jogando um fut.

- nem consegui meter a bola no..

- song mingi da silva, não termine essa frase. - ouviu o mais novo rir enquanto ambos saiam do quarto -

eles desceram encontrando a mãe de yunho na sala.

- já vai meu filho?

- eu já deveria ter ido na verdade, mas o yunho insistiu que eu ficasse um pouco mais.

- agradeço tanto a deus por yunho ter alguém tão bom pra ele, um amigo de verdade.

- ele é muito sortudo por me ter, não é mesmo yun? - mingi tinha um sorriso travesso no rosto -

- vamos logo mingi, seu pai não ia te dar uma surra? - foi empurrando ele até a porta - hum... até amanhã na escola.

- até amanhã gatinho. - disse baixo e sorriu pra ele - tchau sogra!

yunho sentiu suas pernas virarem gelatina, se não estivesse segurando o batente da porta certamente cairia.

- sogra?

- ela tá brincando mãe, deixa ele. - olhou com ódio pra mingi - eu vou te matar.

- te amo príncipe, até amanhã na escola. - se despediu e foi embora -

yunho ficou observando até ele virar a esquina.

- eu também te amo, princesa.

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fim.