1° Capítulo

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Muitos me perguntam como é ser filha de um dos maiores ídolos e atual presidente de um clube gigantesco, e eu só posso dizer que é maravilhoso

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Muitos me perguntam como é ser filha de um dos maiores ídolos e atual presidente de um clube gigantesco, e eu só posso dizer que é maravilhoso.

Claro que tem suas dificuldades e os seus problemas, principalmente quando algo foge do seu controle, mas, na maioria do tempo é bom.

Principalmente, por torcer para o Vasco, e ter o poder de ir em todos os jogos, e conhecer todos os jogadores que passam pelo elenco.

O amor do meu pai pelo Vasco, passou para mim e para minha irmã caçula. Já meu irmão mais velho, decidiu dar uma de rebelde e torcer para o time do mal.

Mas, muitas das vezes, obrigamos o Caio a nos acompanhar aos jogos, e com uma leve chantagem emocional, funciona.

Mas, a melhor coisa, de ter meu pai como presidente do meu time, é simplesmente descobrir todos os babados antes de qualquer um.

E o último babado que meu pai me contou e me fez prometer de dedinho que não contaria para ninguém, é que o cria tá voltando. Philippe Coutinho, a promessa do Vasco, está voltando para casa. E meu pai, está muito feliz por isso, principalmente por ter visto ele crescer e se tornar esse jogador foda que é.

Sempre achei ele belíssimo, e sempre sonhei com a oportunidade de sentar para esse homem. Mas, eu me pergunto, quem nunca sonhou?

Mas, é impossível, tanto pela diferença de idade, e principalmente, por ser filha do Pedrinho, e o até então, amigo e presidente do  atual clube do Coutinho.

Essa é a parte ruim de ser filha de quem eu sou, muitos jogadores que já tive vontade e oportunidade de ficar, simplesmente desistiram, em respeito ao meu pai.

Vim para mais um jogo do Vasco, e acabei de chegar na área da social, onde normalmente assisto os jogos com as mulheres dos jogadores.

Encontro a Mariana, minha melhor amiga, brincando com a filha do Rossi, que está em seu colo.

- Tô doida pra saber quando vai ser a sua cria. – digo ao me sentar ao lado dela, e dou um leve aperto na bochecha da pequena Maya.

- Está muito longe de acontecer. – ela sorri pra mim. - Eu até perguntaria da sua, mas, tá muito nova e seu pai surtaria.

- Eu sou um neném, não faço essas coisas não. – dou um sorriso inocente para a Mari que me olha desconfiada e cai na risada.

- Cadê a Cami? – pergunta ao olhar em volta e não ver a minha irmã.

- Tá no camarote com meus pais. – digo enquanto continuo brincando com a Maya que estica as mãozinhas para vim para meu colo. - Oi, neném! Como você tá? – dou um beijo na testa dela.

- Seu irmão veio junto? – Mariana pergunta e eu nego. - Foi pro jogo do flamengo, né?

- Aham. A ovelha negra da família. – digo e reviro meus olhos. - O Gabigol convidou ele, e o bonito foi correndo.

DESTINO - PHILIPPE COUTINHOOnde histórias criam vida. Descubra agora