Eu estava sentado em uma mesa de jantar de madeira enquanto um homem de cores mórbidas de azul escuro estava na ponta enquanto uma mulher servia o seu prato de jantar e sentava ao seu lado.
Seus olhos eram vermelhos como lava que poderiam queimar o que estava ao seu redor estes mesmos olhos me fuzilavam enquanto eu comia na última ponta esquerda da mesa, uma distancia segura para ele
- você- o homem fala me olhando com nojo
- coma depois de nós, saia daqui!- o homem fala me fazendo levantar prontamente da mesa no qual recebos olhos que julgavam vermelhos da mulher.
No caminho eu ouço resmungos do homem
"como uma coisa nojenta dessa é meu filho!?"
-ahhhh- eu respiro fundo pulando do colchão me livrando desse pesadelo.
Vou em direção ao banheiro no qual lavo meu rosto.
- eu tô horrível...- eu me olho no espelho vendo minhas olheiras fundas e meu cabelo bagunçado.
- eu continuo patético...- eu falo me agachando na frente da pia.
eu tenho medo das pessoas. Todas elas parecem me olhar com nojo como se quisessem me matar a qualquer momento.
eu não nego esse sentimento
- eu sou nojento- eu falo indo em direção a cozinha e pegando a cafeteira e preparando um café e com o copo de café derramo um pouco de leite.
Vou em direção a varanda e abro a porta amarrando meu cabelo em coque enquanto olho a vista tomando meu café. O vento batia no meu rosto levando algumas mechas do meu cabelo para trás.
- as pessoas dizem que tomar sol de manhã faz a pessoa acordar- eu ouço uma voz familiar e olho a minha direita e lá estava ele.
Aquele loiro ele estava com algumas roupas no seu ombro e estendia elas em um varal improvado em sua varanda enquanto suas mechas loiras eram bagunçadas com o vento, elas reluziam com o sol e sua íris dourada não ficava para trás.
Após o maior perceber minha atenção fixada a ele, ele sorri para mim envergonhado.
ele...
-ah- eu resmungo, tocando meus lábios me fazendo lembrar de ontem.
E após perceber isso, eu tomo a caneca de café de uma vez e entro de forma desengoçada para dentro da minha casa fechando a porta da varanda e cortina.
"COMO EU PUDE ME ESQUECER DISSO!?" eu penso em choque
"Eu não odiei o beijo, foi bom, mas...."
"por que ele fez isso?"
"eu mereço isso?"
Ele é bonito, ele com certeza deve ter alguém que amaria estar com ele
Não tem para quê ele gastar seu tempo comigo
Meus pensamentos são interrompidos com o som da minha porta batendo.
- quem é?- eu falo abrindo a porta e dando de cara com aquele loiro, que me olhava com vergonha espremendo os seus lábios.
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Eu odeio azul
RomanceO azul sempre me inundava, eu tinha medo das pessoas, pareciam estar o tempo todo me julgando, isso sendo representado pela cor azul opaca que sobressaia sua cor natural. O azul era acompanhado com olhos vermelhos penetrantes. No entanto, um dia eu...