Prólogo

39 14 50
                                    

Uma garota de aparentemente dezenove anos corria pela rua à luz do dia com seu celular no bolso da sua calça.

Ao longe, podia se notar uma jovem com pressa para chegar em algum lugar, contudo, numa rua vazia de um bairro pobre, a única pessoa existente ali era a garota que corria e corria.

Ela usava um uniforme social, tudo indicava uma estudante da faculdade que talvez estivesse com pressa para chegar na sua casa. Afinal, quem nunca sentiu a necessidade de apressar os passos para chegar na sua amada propriedade?

Contudo, infelizmente, essa garota com o nome de Sophia Brown carregava seu relógio da vida, onde o ponteiro tocava e tocava.

6...

5...

Um carro de luxo em alta velocidade desceu para aquela mesma rua. Com o modelo Gordon Murray T.33, da cor cinza-escuro, ele se tornaria um espetáculo para os moradores daquela rua, porém, não tinha ninguém além da Sophia que corria.

3...

2...

O carro em alta velocidade se aproximou, aparentemente a pessoa ali dentro também estava com muita pressa e...

1...

PAH!

O barulho de colisão, o carro Murray, atingiu a garota que voou para o alto e rodou, rodou, rodou, até cair no chão com os braços e pernas quebrados. Sangue... muito sangue.

0...

Foi quando Sophia deu o último suspiro ao morrer e seus olhos continuaram abertos com sangue.

O carro parou bruscamente, de dentro saiu um homem e observou toda a situação. Merda! Esse foi seu pensamento.

...

Agora o céu escureceu e muitas pessoas rodavam a garota morta no chão. O seu pai se encontrava em estado de choque e começou a gritar, gritar muito. Ele chorava, essa era sua única filha. A menininha que tanto amava, que tanto sentia orgulho, que agora se encontrava sem vida no chão.

Meu Deus!

Como esquecer essa imagem horrível dela toda quebrada? Ensanguentada? Pior... o assassino que a atropelou estava ali dando depoimento à polícia, ele se encontrava bêbado e drogado, era um jovem milionário e seu guarda, ao lado, como se nada o atingisse... apenas deu um bom dinheiro a polícia e saiu com o assassino, que não queria ficar mais nenhum minuto naquela cena de crime.

— NÃO... SEU ASSASSINO! PRENDEM ELE! POR QUE ESTÃO DEIXANDO-O IR!?

Gritava o pai em desespero, mas os polícias o seguravam, impedindo-o de ir atrás do assassino. O homem caiu do joelho no chão e voltou a chorar, vendo um pano branco ser colocado em cima da sua menina.

Isso era um pesadelo!

O Assassino Milionário - Série Corações Sofridos 4Onde histórias criam vida. Descubra agora