gatinhos híbrido.

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Ter um hibrido em seu dia a dia era interessante e ao mesmo tempo estressante. Se fosse apenas um coelhinho adorável era menos irritante e mais fofura, um furão e um cachorro então?! Seria uma paz na vida de qualquer um. No entanto, Hansol teve sorte e azar ao mesmo tempinho. Jihoon trouxera pra si, um pequeno felinos de pelagem amarronzada para que cuidasse por um tempo, antes de ser levado a uma família

Não se preocupe, Hansol. É apenas um lar temporário! – O pequeno Lee afirmou conforme andava as pressas para o ponto de ônibus. Deixando para trás o Chwe, com um gatinho assustado em suas mãos.

Era temporário. Era o que ele acreditava a cada dia que se passava na companhia do pequeno felino que decidiu batizar de Kwan. Achava o gatinho adorável, sua pelagem era bonita, ainda mais a pequena manchinha clara de um folinha em sua cabeça. Adorava o felino quando era amável contigo.

Mas em um certo dia preguiçoso e sonolento. O Chwe se revirava na cama, incomodado com a luz do sol que invadia seu quarto pela janela aberta. Sonolento, o rapaz levantou-se, caminhando em direção a janela, puxando a cortina e retornou a sua cama. Antes que pudesse desfrutar novamente de sua soneca, a cortina foi puxada novamente. Ele fechou a cara e resmungou, levantando-se e encarando irritado a cortina agora aberta.

No entanto antes que pudesse xingar Deus e o mundo, ele encarou espantado um rapaz pelado em seu quarto, de braços cruzados o encarando com um sorriso atrevido.

— Bom dia, hansol! – Sua voz saiu entusiamdada. O estranho se espreguiçou e balançou a cabeça retirando de seu corpo a sonolência que sentia.

— Mas que porra?!

Hansol ainda estava tentando entender o que havia acabado de acontecer. Ele analisava o rapaz diante dele. Estranhamente ele era semelhange com o gatinho que cuidava, tanto sua feição travessa quanto manchinha clara em forma de folhinha em sua testa.

— Quem é você? – Hansol perguntou, tentando manter a calma, embora sentisse seu coração disparado. Ele se forçou a manter seu olhar focado no rosto do outro, mas era impossível ao ver aquela coisa balançando.

— Sou eu, Kwan! – O rapaz respondeu alegremente, andando em passos ligeiros em direção ao outro, abaixando em sua frente passando a encara-lo cara a cara. - Em minha forma humana, claro. Olha a manchinha!

— Isso é impossível... Híbridos não

— Existem? – O menor completou erguendo uma de suas sombrancelhas. Ele levantou-se, cruzando os braços novamente e encarou emburrado o rapaz. – Se não existissem eu não estaria aqui! Isso é ofensivo demais!

O híbrido saiu dali em passos furiosos! Oras, quem não se ofenderia em ter uma existência negada?!

Ainda atônito pelo choque, o estadunidense expulsou o sono de seu corpo e foi atrás do garoto emburrado.

Mal sabia Hansol, que aquela convivência com o hibrido, iria de mal a pior em relação de comportamentos do próprio.

Gatinho Pilantra - VERKWANOnde histórias criam vida. Descubra agora