36°A ressurreição de Sabrina

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Zelda contou tudo sobre o agitador de dados e de quem ela os conseguiu. Sobre o antigo vodu Loa Baron Samedi e seu relacionamento passado. Ela contou que esse espírito antigo tinha o poder de trazer os mortos de volta. Você sabia onde isso ia dar assim que ela disse isso. Ela queria ressuscitar Sabrina com a ajuda do Barão Samedi ou Marie Lafleur, como ela se chamava quando conheceu Zelda.

Na mesma noite, Zelda se preparou para convocar o Barão Samedi. Quando a hora das bruxas soou no relógio, a ruiva foi até a sala de estar, trancou as portas e começou o ritual.

Você não conheceu Sabrina antes dela morrer. Vindo de outro coven, você e sua namorada na época, Gwen, se mudaram para Greendale para se juntar à ordem de Hecate há cerca de 1,5 anos. Isso foi cerca de meio ano após a morte de Sabrina. Você ouviu muito sobre a adolescente impetuosa e como ela revolucionou o coven com suas ideias.

Você se jogou no sofá, não havia mais nada a fazer a não ser esperar e torcer para que Zelda tivesse sucesso em seu encontro com o espírito antigo.

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A vodu Loa em sua forma feminina de Marie Lafleur apareceu no meio da sala de estar.
Ela olhou ao redor da sala por alguns segundos antes de seus olhos pousarem em Zelda.

"Zelda Spellman" O espírito antigo cumprimentou a ruiva com um sorriso encantador.

"Olá, Marie." Zelda assentiu em sua direção, sua boca era uma linha fina.

"Como vai, chérie?" Marie se aproximou dela, dando alguns passos em sua direção.

Zelda estremeceu, a traição da mulher na frente dela ainda doía. Ela queria dar um passo para trás, colocar alguma distância entre elas, mas resistiu.
"Estou vivendo." Ela deu de ombros.

"Sim, você é. Embora tenha havido algumas vezes em que pensei que você viria ao meu reino dos mortos mais cedo do que o previsto."

Zelda ficou tensa enquanto pensamentos sobre suas tentativas frustradas de suicídio inundavam sua mente. Elas aconteceram logo após a morte de Sabrina. Ela as abortou no último segundo, tendo a estranha sensação de que ainda havia alguns negócios inacabados para ela neste mundo.
Zelda limpou a garganta. Agora não era hora de pensar sobre isso.

“Eu queria ter te visitado mais cedo, mas, estupidamente, perdi seu presente.” Ela explicou.

“Você não perdeu, Zelda. Eu escondi o dado de você.”

“Você…” Zelda precisou de um momento para compreender o que a outra mulher estava dizendo, antes que seus olhos se arregalassem e ela a olhasse em choque.
“Por que você faria isso?”

Marie deu mais um passo em sua direção, braços ligeiramente abertos.
“Porque você não estava pronta para fazer a escolha que está prestes a fazer. Depois da morte de Sabrina, você estava instável demais para fazer um julgamento adequado. Então eu os escondi até que a hora certa chegasse"

Zelda olhou para ela interrogativamente. Do que ela estava falando? Qual escolha, o que ela quis dizer com "hora certa" e isso significava que ela a estava observando o tempo todo?
"Que escolha?" Ela se contentou com a pergunta mais importante.

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