Capítulo 2

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Avisos: Gente vou logo avisando que nessa fic tem muito Hot então se vc não gosta não leia ;)

- Pode ficar a vontade. - Becky disse dando espaço para Freen passar. 

O dia havia sido proveitoso para Freen. Ela, enfim, teve coragem e terminou com seu namorado idiota. Ele insistiu que mudaria e faria suas vontades, mas não era isso que ela queria. Ela desejava alguém que tivesse atitudes boas por si só e não dependesse da opinião de ninguém para agir corretamente.

Becky havia sido espancada mais uma vez, já que Heng achava que ela era a culpada disso. Ele correu para encontra-la no final da aula e bateu nela fortemente, só sendo parado por Tee que passava por ali.

- Você esta bem? O que houve com seu rosto? - Freen perguntou espantada ao notar um machucado no seu olho esquerdo. 

Mal sabia ela que seu corpo estava muito pior. Heng adorava derrubar Becky e chutar sua barriga. 

- E... eu cai na saída da escola. - Becky não queria contar a verdade, não queria fazer Freen brigar com Heng e ele vir se vingar dela.

Já bastava ele ter gritado a todo segundo enquanto a espancava que a culpa era dela, mesmo não sabendo do que se tratava seu crime.

- Nossa, você precisa cuidar disso. Já passou gelo? - Ela perguntou e Becky confirmou. 

Na verdade, a mais nova já estava acostumada com a dor física. O que lhe doía mais era saber que o idiota que havia feito isso namorava a garota que ela era apaixonada. E que, caso se casassem um dia, ela poderia se torna uma vitima dele também.

- Sim, não se preocupe. - Respondeu sorrindo e percebeu que os músculos do rosto doíam demais para tal ato.

Começaram a estudar e Becky teve certeza que Freen era tão inteligente quanto a ruiva pensava. Nunca reparou em nota de ninguém, mas via que ela era bastante interessada nas aulas. Mesmo que algumas tivessem dificuldade, ela se esforçava nas matérias.

A tarde passou rápido e Becky logo pediu licença para preparar algo para elas comerem. Freen desceu junto para ajudar a mais nova e acabou se perdendo na bunda enorme que a mais nova tinha ao descerem as escadas.

- Você gosta de suco de morango? - Becky perguntou, fazendo Freen desviar sua atenção do seu corpo.

- Bastante, mas não quero te incomodar. Água ja é o suficiente.

- Claro que não, minha mãe me ensinou a tratar bem as visitas para que elas votem sempre. - A inglesa/tailandesa disse se arrependendo logo em seguida. - Eu quero dizer que gostamos de tratar os outros bem, não que eu queira que volte. - Disse nervosa, piorando a situação. - Eu quero que volte sempre aqui, eu só não vou pedir para que não se sinta forçada a vir. Eu...com açúcar? - Perguntou após notar que não possuía argumento nenhum para desfazer suas palavras desconexas.

- Pode fazer do jeito que você gosta. - Freen disse adorando ver a mais nova nervosa em sua frente. Ela ficava com as bochechas vermelhas e mexia as mãos nervosamente.

- Você ja foi na Inglaterra? - Freen perguntou ao ver uma foto de Becky e sua família em outro pais.

- Sim na verdade eu nasci lá vim para cá quando eu era pequena... - Disse alegremente, lembrando o quanto gostava de viajar para Inglaterra para ver seus avos e primos paternos. Mas parou de falar imediatamente após pensar no que havia falado.

Algumas pessoas da escola sofriam bullying por serem imigrantes, diziam que eram invasores e que mereciam voltar ao seu pais de origem. Ao se lembrar disso, viu que havia acabado de dar mais formas de xingamento para namorada do garoto mais idiota da escola.

- Eu imploro não fale para o Heng do que acabamos de conversar. Eu posso fazer seus trabalhos ate o final do ano ou, além dos trabalhos de casa também. - Disse desesperada. Apanhar doía muito, Heng piorava os espancamentos cada vez mais e Becky não aguentava mais andar gemendo de dor. - Eu faço tudo que você quiser na verdade. 

- Ei, calma. Não falarei de suas origens para ninguém. A menos que você fale a todos que tenho amigos mestiços. - Freen sorriu cumplice para Becky, recendo um olhar de gratidão. - Aqui somos só eu e você.

Naquele momento, nascia uma grande amizade. A qual elas sabiam que poderiam contar uma com a outra sem que ninguém interferisse e nenhuma das duas se machucasse.


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Desculpem os erros, espero que gostem!

Ensina-me o que é amar FREENBECKYOnde histórias criam vida. Descubra agora