Repetindo o mesmo ciclo novamente.
Acordando cedo e indo para aula, apenas para ficar horas seguidas ouvindo os professores a falar sobre as coisas mais tediantes do planeta numa plena segunda.
As últimas duas semanas tinham passado rápido, sendo algo surpreendente.
Dazai e Chuuya nunca mais tinham se falado após aquela noite, única coisa que faziam era trocar olhares de vez em quando.
A fofoca de que Dazai era sobrinho de Yukichi Fukuzawa já tinha sido espalhada pela escola toda, fazendo ele ser ainda mais popular, especialmente pelas garotas. Afinal, quem não amava um padrão milionário?
Lucy e Yosano tentaram descobrir quem foi que descobriu isso, mas desistiram por pura preguiça. Não era problema delas ou não se informação sobre ele era descoberta.Chuuya conversava com os seus amigos. Afinal, qual melhor coisa pra fazer o tempo passar mais rápido do que falar coisas aleatórias com pessoas que você realmente gosta?
"A escola só começou à duss semanas atrás e eu só quero férias de novo." Disse Akutagawa, suspirando.
Atsushi concordou e soltou uma risada nasal, segurando na mão do namorado enquanto ria.
Eles os três eram os únicos do grupo que estavam no centro da escola. Lucy tinha faltado pois estava "doente". (Na verdade só mentiu ao pai para ficar em casa).
Higuchi e Gin estavam se pegando em algum canto muito provavelmente. Mesmo tentando a todos os custos esconder isso, era claramente óbvio, afinal, quem que dava selinhos atrás da escola com a "melhor amiga"? Não havia muitas desculpas para usar, especialmente depois de terem sido apanhadas na última vez que fizeram isso. Akutagawa inclusive já tinha conversado com a irmã sobre esse assunto, para descobrir se elas namoravam mesmo ou não. Mas pelas palavras dela, elas eram apenas melhores amigas que ficavam algumas vezes. Mas Gin óbviamente gostava mais dela do que como "amiga", apenas ainda não tinha aceitado.
Já Yosano, estava com os seus amigos de outra turma, Ranpo e Poe, dos quais Chuuya nunca tinha falado mais de três palavras. Mas eles eram simpáticos, até. Só eram um pouco estranhos, sendo Ranpo um extrovertido sempre comendo enormes quantidades de doces e seguindo o melhor amigo dele para todos os lugares, já Poe um garoto tímido, com zero vontade para socializar.Algo que estsva deixando a sua mente era o facto de que precisava urgentemente fumar. Já não fazia isso desde o dia anterior e parecia que se não fizesse imediatamente iria morrer. E ainda faltavam vinte minutos para a aula começar, então porque não?
"Hm" começou, interrompendo o casal conversando e fazendo ambos olharem para ele. "eu vou dar uma volta rápido para esfriar a cabeça. Depois quando o sinal tocar eu vou ter com vocês de novo, okay?"
"Desde que isso não seja uma desculpa para fumar, tudo bem" Akutagawa disse. Ele conhecia bem as intenções do seu melhor amigo, mesmo quando ele tentava esconder o que iria fazer. Esse "hobbie" dele já tinha virado um vício à muito tempo, e se Chuuya não parasse agora, poderia ter muitos problemas no futuro. Akutagawa já tinha falado com o grupo de amigos deles para ver se alguém tinha alguma ideia de como o ajudar a parar. Mas ninguém conseguiu pensar em nada, então apenas faziam alguns comentários sobre o assunto quando ele ia embora de repente.
"Nah, claro que não. Nunca faria isso né" Respondeu ironicamente, sorrindo para Aku. Sem pensar duas vezes, só começou a andar para evitar mais alguma palavra de desaprovação dos amigos dele. Já estava o irritando um pouco essa menção sempre que ele decidia ir passear, mas sabia que eles só queriam o melhor para ele. E também que de facto, estavam certos. Pois quase todas as vezes que ele se distanciava era para fazer exatamente isso.
Chuuya suspirou.
O seu lugar de costume não estava vazio. O que era algo um pouco raro, pois a maior parte das pessoas preferia ir para outros cantos em vez desse. Mas o mais curioso é que de todas pessoas que poderiam estar lá, estava Dazai.
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Moonlight on the river
عاطفيةAmbos estudam na mesma escola, ambos acabaram de se conhecer. Mas isso significa que têm que gostar um do outro? Não, não significa. Mas nunca se sabe o que pode acontecer