Paz nunca foi uma opção. Yoo Kihyun nunca esperou que sua estadia em Jeju pudesse ser algo tranquilo, especialmente quando estava indo para a junção da sua família com a do seu pior inimigo. Ele só não imaginava que conhecer um certo policial que ca...
E eu quero saber Por que isso é tão bom, mas machuca tanto
Minha mente continua dizendo Corra o mais rápido que puder Eu digo que chega, mas você me puxa de volta Eu juro que você está me dando um ataque cardíaco - Troublemaker Olly Murs
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Eu podia não ter sido o garoto mais comportado na infância, mas seguia princípios muito firmes na vida adulta. Não roube; não use drogas; trabalhe pelas suas coisas; seja educado – com a maioria das pessoas -, gentil e respeitoso, por isso estava me sentindo absolutamente deslocado e injustiçado enquanto segurava as grades frias daquela cela.
— Isso é ridículo! É assim que vocês tratam os recém-chegados? — protestei, enfiando a cabeça no vão entre duas grades. As celas ali ficavam isoladas em um corredor com uma iluminação horrorosa, de forma que eu precisava gritar para ser ouvido — Eu sequer me instalei, é por isso que a ilha está perdendo turistas!
— Você não é turista, Yoo.
— Ora, é como se fosse. Delegado Lee, por favoooorrr, seja racional. — apelei, apoiando minha testa na grade. Era absurdo que eu estivesse ali — Ele estava espalhando mentiras sobre a minha irmã, como eu ficaria calado? Eu sou um homem de colhões!
— Bem — eu ouvi as botas no corredor e o homem de meia idade com uma barba grisalha surgiu do outro lado da cela, uma pilha de papeis em suas mãos —, eu adoraria que você tivesse falado tanto quanto está tagarelando agora, ao invés de deixar um hematoma na cara dele.
— Wooyoung é dramático, foi uma pancadinha de nada.
— A pancadinha de nada te rendeu uma queixa por agressão, então aproveite a sua estadia, Kihyun.
Eu grunhi, frustrado, quando ele deu as costas e foi embora. Eu queria chutar o ar a amaldiçoar Jung Wooyoung. Lee Hechan era mais maleável quando não tinha tantos cabelos brancos e eu não tinha idade para ser preso, talvez os anos de tédio naquela ilha, sem um único criminoso para proporcioná-lo propósito naquela cadeira tivessem o deixado mais carrancudo.
Eu certamente ficaria. Jeju era o tipo de lugar sobre o qual não tinha uma única notícia interessante para escrever, além do clima temperamental.
— Agressão? — a voz veio de algum lugar atrás de mim, no tom rouco de quem não a usava a algum tempo. Eu me virei, encontrando um homem deitado de barriga para cima na cama estreita no fundo da cela, uma perna dobrada e um braço jogado sobre a testa — Não me disseram que havia um encrenqueiro em Jeju.
— O que eu posso fazer? Parece que esse título me persegue aqui. Mas, ei, eu não estou sozinho nessa cela, então talvez devesse olhar em um espelho.
O canto dos seus lábios se curvou em um sorriso, o nariz comprido chamando atenção em seu rosto de perfil.
— Touché. — ele se ergueu preguiçosamente sobre o colchão, passando as pernas para fora dele quando se sentou de frente para mim e... Caramba — Bem, você não me deixou dormir, então achei que deveria me levantar e cumprimentá-lo. Yoo Kihyun, certo?